ALGUMAS TROCAS QUE LEVAM O HOMEM A PERDIÇÃO

RM 1.23-28

 

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

 

Texto: “23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. 24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; 25 pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! 26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; 27 semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. 28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes”.

 

 

INTRODUÇÃO:

 

1. A questão de trocas sempre esteve presente nos relacionamentos humanos. Desde os mais antigos registros da vida humana sobre a terra, há indícios de operações de troca. Esta prática era comum nas relações comerciais, quando ainda não havia a moeda. Trocava-se alimento por animais, jóias por roupas, alimentos por alimentos, etc. Um registro desta prática podemos ver no livro de Ezequiel, onde há referência à cidade de Tiro, uma nação poderosa em razão de seu vasto comércio marítimo.  Os anciãos de Gebal e os seus sábios foram em ti os teus calafates; todos os navios do mar e os marinheiros se acharam em ti, para trocar as tuas mercadorias”, Ez 27:9.

 

2. Ainda hoje, mesmo com a existência da moeda, o que facilita grandemente as relações comerciais entre os homens, podemos notar ainda a existência da troca de uma infinidade de bens e mercadorias. Há jornais e sites na internet especializados em aproximar os interessados em trocar qualquer coisa. Troca-se relógio por bicicleta, carro de determinado modelo por outro de modelo ou ano diferente, programas de computador, coleções de gibis, selos, e uma grande variedade de outros bens e bugigangas.

 

3. Nesta noite, queremos falar de algumas trocas realizadas pelos homens sem Deus. Não se trata de troca de bens materiais, mas troca de valores espirituais, valores estes, que serão determinativos em suas vidas futuras, tendo como resultado final o juízo de Deus e a perdição eterna de suas almas. Vejamos quais são elas:

 

 

I. TROCAR A GLÓRIA DE DEUS PELAS IMAGENS DE ESCULTURA

V. 23

 

e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis”.

 

1. A prática de representar a divindade através de imagens esculpidas é inerente ao homem desde os tempos mais antigos. Há registros desta prática em todas as civilizações antigas, como por exemplo, na Babilônia, Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma, etc. Havia deuses para todas as necessidades humanas! Dentre alguns destacamos: os deuses da agricultura, da sexualidade, da fertilidade, da guerra, etc.

 

2. Nas escrituras temos registo desta prática até mesmo entre os familiares dos patriarcas. Um exemplo desta prática podemos ver na família de Jacó, “19 Tendo ido Labão fazer a tosquia das ovelhas, Raquel furtou os ídolos do lar que pertenciam a seu pai, 34 Ora, Raquel havia tomado os ídolos do lar, e os pusera na sela de um camelo, e estava assentada sobre eles; apalpou Labão toda a tenda e não os achou. 35 Então, disse ela a seu pai: Não te agastes, meu senhor, por não poder eu levantar-me na tua presença; pois me acho com as regras das mulheres. Ele procurou, contudo não achou os ídolos do lar”, Gn 31.19, 34-35.

 

3. Queremos nos lembrar aqui do episódio envolvendo Aarão e o povo de Israel quando saíam do Egito em caminhada à terra de Canaã. Moisés havia subido no monte Sinai para receber leis e instruções divinas. O povo de Israel ansioso pela sua demora em voltar, exigiu que Aarão fizesse uma imagem de escultura que seria, segundo eles, o deus que os havia libertado da escravidão egípcia, “1 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido. 2 Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. 3 Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão. 4 Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito”, Êx 32.1-4.

 

4. Devido a esta tendência do homem em trocar o Criador por imagens de escultura, foi que o Deus de Israel, o nosso Deus, proibiu terminantemente a confecção de imagens esculpidas. Percorramos agora alguns textos das Escrituras:

 

a) Êx 20.4-6, “4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem 6 e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”.

 

- Temos aqui o segundo mandamento transmitido a Moisés no Sinai – a proibição de imagens de esculturas. Deus não somente proíbe a adoração, como também a confecção de qualquer imagem representativa da divindade, seja semelhante à criaturas celestes, terrenas ou aquáticas, feitas de madeira, metal, ou de qualquer outra substância. 

 

- A confecção e adoração de qualquer imagem esculpida, abriria espaço para Deus “...visitar a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração”. Ou seja o mal estaria arraigado naquela família atingindo o chefe da casa, e também seus netos, bisnetos, tataranetos, com suas sucessivas gerações. 

 

b) Sl 115.4-8, “4 Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. 5 Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; 6 têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. 7 Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. 8 Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam”.

 

- O salmista reconhece que tais imagens não passam, de obras das mãos dos homens, cujos olhos não podem ver, suas bocas não emitem nenhum som, seus ouvidos e narizes não executam as funções normais e suas mãos nada podem pegar, pois não passam de figuras inanimadas!

 

- Um detalhe significativo mostrado pelo salmista é que as pessoas que fazem tais imagens e as adoram, acabam se tornando semelhantes a elas!

 

c) Is 42.8, “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura”. Deus é objetivo, quando diz que sua glória não pode ser conferida a qualquer outro deus, ou homem, e muito menos sua honra e louvor ser dada a qualquer imagem feita por mãos humanas. Herodes foi “comido por bichos”, só porque assumiu para si a gloria devida a Deus, “21 Em dia designado, Herodes, vestido de trajo real, assentado no trono, dirigiu-lhes a palavra; 22 e o povo clamava: É voz de um deus, e não de homem! 23 No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado glória a Deus; e, comido de vermes, expirou”, At 12.21-23.

 

4. Diante dos textos citados e de muitos outros nas Escrituras, podemos afirmar que trocar Deus, o Criador, por qualquer imagem de escultura é loucura e leva o homem à ruína! Deus não aceita ser trocado por nada! Toda honra, toda glória, seja somente ao Deus Eterno!

 

 

II. TROCAR A VERDADE DE DEUS PELA MENTIRA

V. 25

 

“...pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!”

 

1. Vivemos num mundo de valores trocados, onde o superficial substitui o profundo, o concreto; os valores eternos são substituídos pelos passageiros; aquilo que é real quase sempre é trocado pelo ilusório, pelo irreal; o verdadeiro cede lugar ao falso; etc.. Notamos também, que os valores espirituais são negligenciados em virtude da pressão que exercem sobre nós os valores materiais. Não raramente, a vida em Deus é substituída por uma vida religiosa hipócrita, aparente!

 

2. É neste contexto que a verdade de Deus acaba sendo trocada pelas mentiras do Diabo! Não podemos nos esquecer que o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Desde o princípio da criação, podemos observar a ação dele no sentido de colocar em dúvida a Palavra de Deus. Isto ocorreu na primeira tentação, onde Satanás envolve Eva num enredo diabólico, que tinha como principal objetivo desmerecer, desacreditar, a Palavra do Criador! Veja o texto abaixo:

 

Gn 3.1-5, “1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. 4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”.

 

Observe as colocações diabólicas: 1) Pergunta à mulher - “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”. 2) Insinuação - “É certo que não morrereis”. A dúvida em relação à Palavra de Deus estava lançada. Daí para frente Eva esteve presa aos ardis do inimigo, cedendo aos seus intentos.

 

3. Sabemos que a Palavra de Deus é a verdade. Orando ao Pai, em favor de seus discípulos na chamada “oração sacerdotal”, Jesus afirmou: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. Como filhos de Deus não podemos ter dúvidas de que a verdade é Jesus, é a Palavra do Deus Eterno. Porém, os homens sem Deus, embora possam tomar conhecimento do fato de que as Escrituras Sagradas são a verdade, preferem optar pelas mentiras do diabo. Esta é a argumentação do apóstolo quando diz: “...trocaram a verdade de Deus pela mentira”.

 

4. Em razão desta infeliz troca, os homens sem Deus acabam sendo vítimas de seus próprios atos! Veja o que acontece com estas pessoas:

 

a) Rm 3.12-17, “12 todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. 13 A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, 14 a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; 15 são os seus pés velozes para derramar sangue”. Veja que quadro triste! Esta é a situação dos homens que preferem viver no engano do diabo a obedecer aos princípios da Palavra de Deus. Seus atos são combustíveis que alimentarão o fogo do inferno. Em virtude de sua natureza maligna, sofrerão conseqüências terríveis. No dizer de João Batista numa advertência aos homens sem Deus: “E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”, Lc 3.9. A palavra “fogo” aqui é uma figura do “fogo do inferno”.

 

b) Hb 3.13, “12 Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; 13 pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado”. Observe que o escritor da carta fala do “endurecimento pelo engano do pecado”. A palavra “engano” - grego “apath - apate”, significa “falsidade”, “mentira”. É isto que o pecado faz com o homem! Ele o leva ao engano, à mentira que consequentemente o afastam de Deus, trazendo-lhe juízo e condenação!

 

c) Ef 4.22, “...no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano”. Paulo está fazendo uma comparação entre o velho e o novo homem, entre a natureza carnal não redimida, e a nova natureza implantada naquele que tem agora a vida de Deus. Quando não tínhamos a vida de Deus em nós, vivíamos sob a influência do velho homem, que de acordo com o apóstolo, era corrompido pelas “concupiscências do engano”. Novamente temos o grego “apath - apate”, o qual nos indica que o desejo maligno (a concupiscência), entra no homem através da mentira e engano do pecado.

 

5. Trocar a verdade de Deus pelas mentiras do diabo não é um bom negócio, uma vez que isto certamente nos levará à morte espiritual. Paulo alerta “...que o juízo de Deus é segundo a verdade contra os que praticam tais coisas”, Rm 2.2. Ora, para não sermos vitimados pelas mentiras do diabo, é necessário buscar e andar na verdade de Deus!

 

 

III. TROCAR O CONHECIMENTO DE DEUS POR UMA DISPOSIÇÃO MENTAL REPROVÁVEL

V. 28

 

“E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes”.

 

1. Todo aquele que se torna filho do reino, deseja buscar o conhecimento de Deus, tendo em vista o crescimento espiritual. É por esta razão que Pedro exorta seus leitores a crescer “...na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, 1 Pe 3.18. Este texto nos mostra que o conhecimento de Deus está intimamente ligado à graça salvadora. Não se pode aprofundar na graça, sem buscar o devido conhecimento do Senhor através de sua Palavra.

 

2. Porém este conhecimento de Deus, objeto de busca de todos os filhos do reino, é negligenciado por aqueles que não provaram o novo nascimento e preferem viver sob o domínio do pecado. Estas pessoas, além de rejeitarem o conhecimento do Senhor, buscam preencher suas mentes com o lixo deste mundo. A expressão “disposição mental reprovável”, nos traz a idéia de uma mente ocupada por coisas que desagradam a Deus. Vejamos como a Palavra de Deus descreve o comportamento mental de tais homens:

 

a) Raciocínios falazes, Cl 2.4, “Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes”. O termo original (piyanologia - pithanologia” significa: “discurso adaptado para persuadir”, “persuasão da fala”, “discurso ilusório que leva outros ao erro”. Ou seja, temos aqui uma alusão a pessoas que tem suas mentes preparadas para conduzir outros ao engano, à trapaça. 

 

b) Pensamentos perversos, Tg 2.4, “...não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juizes tomados de perversos pensamentos?”. No grego temos a palavra “ponhrov - poneros”, cujo significado é “aquilo que é mau”, “maligno”. Normalmente esta palavra se refere aos atos de maldade do diabo. Ela foi usada por Jesus na oração do Pai-Nosso, numa referência à obra do mal, Mt 6.13, “...e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!”

 

c) Mente corrompida, 2 Co 11.3, “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo”. No original temos a palavra “fyeirw - phtheiro” – “corromper”, “destruir”, “depravar”. Paulo está se referindo a uma mente depravada, cujos pensamentos estão distantes dos pensamentos de santidade que devem ocupar a mente daquele que serve a Deus com simplicidade.  

 

d) Mente Carnal, Cl 2.18, “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal”. A palavra “carnal” vem do grego “sarx  - sarx”, “corpo”, “carne”, “a natureza sensual do homem”, “a natureza animal com desejo ardente que incita a pecar”. É interessante notar que Pedro usa a expressão “olhos cheios de adultério” para se referir a homens que apresentam este tipo de comportamento, 1 Pe 2.14, “tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos”. São indivíduos que só pensam em sexo de uma maneira pervertida.

 

e) Mente pervertida, 1 Tm 6.5, “altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro”. Temos aqui o termo “iafyeirw - diaphtheiro”, com o sentido de “corrompido para pior”, “arruinado”. Trata-se de uma mente altamente deteriorada e que se ocupa apenas em fazer da fé uma fonte de lucro. Em suas imaginações aparecem apenas cifrões monetários! Usam a fé e a simplicidade de muitos para engordar suas contas bancárias!

 

3. De certa forma tais homens apresentam quase sempre as mesmas características. Suas mentes estão deturpadas pelo diabo e só maquinam pensamentos maldosos, licenciosos, maliciosos, etc.. Nada há neles que possa ser bom, aproveitável! É triste quando observamos tais comportamentos inclusive em pessoas que se dizem crentes, filhos de Deus! Certamente alguém que assim procede, nunca passou pela cruz do Salvador, porque se assim fosse teriam sido tocados e transformados pelo poder de Deus! “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, 2 Co 5.17. Tudo é novo para aquele que anda em novidade de vida – “...assim também andemos nós em novidade de vida”, Rm 6.4b.

 

 

CONCLUSÃO:

 

1. Como tivemos oportunidade de ver, há algumas trocas que podemos realizar que nos colocam numa situação de juízo diante do Criador. São elas:

 

a)    Trocar a glória de Deus pelas imagens de esculturas;

b)    Trocar a verdade de Deus pelas mentiras do diabo;

c)    Trocar o conhecimento de Deus por uma disposição mental reprovável.

 

2. Quando alguém faz um tipo de troca conforme as trocas alistadas, não terá sobre ele a bênção de Deus. O Deus Santo não pode compactuar-se com indivíduos idólatras, que vivem nas mentiras e engano do diabo, cujos pensamentos destilam apenas maldades, adultérios, malícias, licenciosidades, etc. A Palavra de Deus é clara: “Aqueles que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”, Gl 5.19-21, “19  Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, 20  idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, 21  invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.