TATUAGEM E PIERCING

Extraído do jornal “Folha Cristã”, Fevereiro/2006

 

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

 

Piercing e tatuagem são duas palavras que se encontram em moda no mundo atual, e que está virando uma indústria. Há no judaísmo 613 mandamentos. Alguns ficaram mais famosos, como o “não comer carne de porco” e “guardar o shabat” (sábado). Entretanto, numa época em que a cultura pop e rock’n roll está destruindo milhares de jovens, é necessário lembrar o que diz Levíticos 19.28: “Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor”.

 

Um fato curioso é que em Israel milhares de jovens ignoram esta proibição e se aventuram a desenhar no próprio corpo. Da mesma forma, muitos jovens na igreja de hoje estão se deixando influenciar pelo modismo do mundo.

 

Os piercingsindianos são dedicados a deuses e/ou a ídolos regionais e territoriais. A partir do momento em que alguém coloca um piercing em seu corpo está sujeito a uma atuação demoníaca.

 

Muitos, além da orelha, do nariz, da boca, estão colocando piercing nos órgãos genitais, que traz como principal significado a prostituição. Assim, o piercing pode causar um estímulo intrauterino para atuação de espíritos nessa área, gerando esterilidade e outros problemas.

 

A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico. No oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divindades configuradas no símbolo. Os líbios tatuavam-se para a deusa Neit, os egípcios para Atargatis e na Síria para deuses diversos.

 

Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses demoníacos e era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros. O sangue que brotava das feridas, o qual, segundo criam, levava consigo os espíritos malignos. Traz uma ideia de consagração. O pacto era feito para se incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios (1Co 10.20-21). A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã. Pode expressar anarquismo e rebeldia.

 

A revista Época de 25/02/2002 aponta diversos perigos do piercing: Língua - Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral; Sobrancelha - inchaço e dor impedem a higienização; Umbigo - a pele pode ficar irritada com reações alérgicas; Nariz - danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrizes.

 

Em Êx 21.6 perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. R. de Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, destaca: “As leis antigas da Mesopotâmia presumiam que o escravo seja marcado como uma rês, com uma tatuagem, um estigma feito com ferro em brasa ou ainda com uma etiqueta presa a seu chifre (Dt 15.17)”. ...Sinal de identidade, como as tatuagens dos cultos helenísticos.

 

O piercing e a tatuagem são símbolos de escravidão: Nariz - fôlego de vida (Gn 2.7; 7.22-24; Is 2.22,42.5; Ec 3.19,21); Boca - confissão (Rm 10.8-9; 1 Jo 1.9; Mt 15.18;21.16; Tg 3.10; Pv 21.23); Sobrancelhas (olhos) - mente (Mt 6:22-23; Ef 1.17-18, 4.18; 2Co 4.4); Orelha – ouvir e crer (Rm 10.14-18; Hb 3.15; Is 6.10; Jr 17.23; Ap 3.6); Umbigo (ventre) - sede da vida (Jo 7.38-39; 4.14; Fp 3.19; Rm 16.18). Um alerta: O diabo nunca pega a mosca com sal, mas com açúcar. Saiba o leitor, que todas estas coisas caracterizam que estão a caminho da perdição eterna.