DROGAS - Uma só palavra... tantos
destinos
Samuel Pereira
Pr. José Antônio Corrêa
A
Organização Mundial de Saúde define como droga toda a substância que sendo
introduzida no organismo pode modificar uma ou mais funções alterando o sistema
nervoso com a introdução da dependência física e/ou psíquica do indivíduo. Se
olharmos pelo lado etimológico desta palavra de origem persa que significa
"demônio" recordamos que a Bíblia diz que ele veio para matar, roubar
e destruir. Um exemplo desta realidade é o que uma revista "Veja" de
1995 diz de Abrão Levin. Com 31 anos de idade este homem herdeiro de uma cadeia
de empresas, é viciado em cocaína desde os 15 anos e admite que se tornou numa
pessoa sem escrúpulos. Já roubou o seu pai, surrou a sua esposa e deixou de
pagar dividas para comprar droga. Hoje diz que o seu futuro é a morte ou a
loucura total.
Existem
dois tipos de drogas: Aquelas que se comercializam livremente (álcool, tabaco e
alguns medicamentos) e as outras que sendo proibidas são consumidas muitas
vezes com o beneplácito das autoridades (cocaína, crack, heroína, maconha,
ópio, etc.). Podem ser ingeridas, inaladas ou injetadas que sempre irão
produzir dependência no uso.
Os
sinais externos de um drogado são: A sua apetência para o estado de má
disposição, perda de apetite, desinteresse pela escola, trabalho, família,
jogos e amizades, sonolência ou dificuldade de dormir, tendência para mentir,
cheiro incaracterístico, manchas ou marcas no seu corpo e acima de tudo
modificações periódicas no seu comportamento (de um estado feliz passa a
triste, calado, lento, etc.).
No
nosso país fala-se por vezes em legalizar ou despenalizar a droga, para quê?
Pergunto. As drogas são rejeitadas pelos moralistas e pelos verdadeiros
cristãos porque elas provocam nefastas doenças no corpo e espirito do ser
humano. Não é a despenalização da droga que diminuirá a criminalidade, antes a
aumentará com a procura de valores monetários para a sua aquisição.
O
drogado precisa de comer, de dormir e de se estimular no vício para sobreviver,
mas devido ao seu estado de inebriamento e alteração psíquica fica
impossibilitado de angariar proventos legais através do seu trabalho, por isso,
rouba, espanca, mata ou prostitui-se para alcançar os seus objetivos. É esta a
sociedade que se perfilha quando se fala em despenalização.
Legalizar
as drogas para não ter as prisões cheias de tóxico-dependentes e os tribunais
carregados de processos é transferir o presente número de casos, multiplicados
por números inimagináveis, para os hospitais e para processos de condenação por
crimes violentos. Legalizar a droga é tornar a esfera em que vivemos num meio
social impuro, onde a prostituição, furto, doenças (sida, hepatite, etc.) e a vizinhança
desagradável proliferam. A droga escraviza.
Muitas
pessoas estão hoje dominadas pelo stress, mau-humor, irritação, explosões de
raiva, depressão e sentimentos de culpa por causa da caminhada que realizam no
labirinto da droga.
Temos
um conselho para ti: Foge da aceitação de prazeres que parecem interessantes,
como a busca do desconhecido, a procura do poder, um status diferente de
superioridade e a idéia que através de um qualquer pó, fumo ou líquido
encontras felicidade e resolves ou esqueces problemas. Só numa experiência de
comunhão com a Pessoa de Jesus Cristo se pode encontrar a verdadeira paz,
alegria e felicidade. Também a certeza de um futuro de gozo e prazer.
Um
convite: lê a bíblia: (João 8:44 - João 8:34 e 36 - João 16:33 - 1Ts. 5:23 -
Tiago 4:4).