PERDÃO
MMI
(Mariage Ministries International - Ministério Internacional de
Casamentos)
Pr.
José Antônio Corrêa
1) COMPREENDENDO O PERDÃO
a) Devemos
perdoar como Deus nos perdoou: Ef, 4:32, “Antes sede bondosos uns para
com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos
perdoou em Cristo”. Ver ainda Mt 18:21-35.
b) Não há
limite de vezes para perdoar: Mt 18:22, “Respondeu-lhe Jesus: Não te
digo que até sete; mas até setenta vezes sete”.
c) Devemos
perdoar mesmo que a pessoa não peça perdão: Mt 5:23-24, “23 Portanto, se
estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu
irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e
vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta”.
2) CONSEQÜÊNCIAS DA FALTA DE PERDÃO
a) Se não
perdoarmos, Deus não nos perdoará: Mt 6:14,15, “14 Porque, se perdoardes
aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15
se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas
ofensas”.
b) Quem não
perdoa fica espiritualmente preso: Mt 5:25, “Concilia-te depressa com o
teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não aconteça que o
adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão”. Ver ainda Mt
18:34, “E, indignado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse
tudo o que lhe devia”.
c) A falta
de perdão dá vantagem ao diabo: 2 Co 2:10,11, “10 E a quem perdoardes
alguma coisa, também eu; pois, o que eu também perdoei, se é que alguma coisa
tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo, para que Satanás
não leve vantagem sobre nós; 11 porque não ignoramos as suas maquinações”.
d) Não
resolve a mágoa e ainda piora situação.
3) LIBERANDO O PERDÃO
a) O perdão
não é um sentimento, é uma decisão e também uma atitude de fé.
b) O perdão
deve ser continuamente renovado.
c)
Precisamos ver nossos ofensores como vítimas: Lc 23:34, “Jesus, porém,
dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as
vestes dele, deitando sortes sobre elas”. Ver ainda At 7:60, “E pondo-se
de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo
dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte”.
d) Devemos
nos tornar "mensageiros" do perdão: Mt 5:9, “Bem-aventurados
os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”.
4) TRATANDO COM O PASSADO
a) Deus
apagou nosso passado – Rm 8:1, “Portanto, agora nenhuma condenação há
para os que estão em Cristo Jesus”. Ver ainda
2 Co 5:17, “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é;
as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.
b) Mas
muitos pecados deixam conseqüências - 2 Sm 12:9-14, “9 Por que
desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o
heteu, mataste à espada, e a sua mulher tomaste para ser tua mulher; sim, a ele
mataste com a espada dos amonitas. 10 Agora, pois, a espada jamais se apartará
da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu,
para ser tua mulher. 11 Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua própria
casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei
a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres à luz deste sol. 12 Pois tu
o fizeste em oculto; mas eu farei este negócio perante todo o Israel e à luz do
sol. 13 Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Tornou Natã a Davi:
Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morreras. 14 Todavia, porquanto com
este feito deste lugar a que os inimigos do Senhor blasfemem, o filho que te
nasceu certamente morrerá”.
c)
Importância de ser "transparente" quanto ao que já ocorreu.
d) Não
renovar a questão - "águas passadas não voltam mais" – Pv 17:9,
“O que perdoa a transgressão busca a amizade; mas o que renova a questão,
afastam amigos íntimos”.
5) TRATANDO COM AS DECEPÇÕES DO PRESENTE
a) Ferimos nosso cônjuge de forma
ativa e passiva.
b) Os ferimos naquilo em que
sabemos que erramos com eles
c) Os ferimos em não atingir suas
expectativas
d) Devemos rever nossas
expectativas. O que está "ao alcance" e o que deve ser abandonado por
não passar de fantasia.