CONSTRUINDO
CADA DIA
Reflexões
sobre a Terceira Idade
Por Pr. Walter Santos Baptista*
Pr. José
Antônio Corrêa
“A glória dos jovens é a sua força, e a
beleza dos velhos são os cabelos brancos”, Pv 20.29.
Dos 65 anos em diante, a vida não é outra
coisa senão extensão das atitudes e comportamentos de quando se tinha vinte,
trinta ou, mesmo, cinquenta anos. Isso porque nós somos, na realidade, a soma
dos anos que vivemos. Garfield, um pensador, deixou-nos uma iluminada
recomendação: “Se devemos ter rugas na fronte, que elas não se formem em nosso
coração”. O espírito não deve envelhecer”. E no livro dos Provérbios, fala-nos
a Bíblia que “a glória dos jovens é a sua força; e a beleza dos velhos são os
cabelos brancos”.
I. ONTEM E
HOJE
A verdade é que a vida é uma jornada, uma
intensa caminhada. Não gosto do quadro pretensamente cômico de um programa de
TV, cuja personagem ridiculariza ao mesmo tempo dois tipos de pessoas: o idoso
e o surdo. Considero-o uma falta de respeito, além de passar às gerações mais
jovens que o idoso é objeto de ridículo, indesejável e feio. Uma sociedade que
não respeita seus idosos está fadada à desgraça e ao descaminho.
A Bíblia, pelo contrário, ensina, e o faz com
muita propriedade, “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião,
e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor”, Lv 19.32, e ainda “Com os
anciãos está a sabedoria, e na longura de dias o entendimento”, Jó 12.12.
Isso que acabei de ler é muito próprio das culturas orientais, onde o idoso é
reconhecido por sua experiência e sabedoria (cf. Pv 16.31, “Coroa de honra são as cãs, quando se acham no caminho da
justiça”; Pv 20.29, “O ornato dos
jovens é a sua força, e a beleza dos velhos, as suas cãs”).
O professor alemão Karlfried Von Durckheim
perguntou a um grupo de japoneses o que era considerado como bem mais precioso
no Japão. Eles responderam: “os idosos”.
Lamentavelmente, a nossa mentalidade
ocidental é extremamente materializada e massificada, tremendamente coisificada
e secularizada. Exatamente o oposto ocorre nas culturas do Vietnã, do Japão, da
China ou da Tailândia. Sim; nem sempre se trabalha com um idoso
construtivamente, que precisa ser aceito, e estimado e integrado. Então, o
idoso há de ser respeitado, e cuidado, e amado como ser humano. E para o
cristão não existe outro caminho, não há outra opção, senão amar, zelar,
cuidar.
No Antigo Testamento, ter muita idade era
sinal da graça de Deus; agraciado era o que tinha muita idade, boa saúde
juntamente com riquezas e muitos filhos. E é por essa razão que Davi, agora
feliz membro da terceira idade, exclama no Salmo 37, “Fui moço, e agora sou
velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o
pão”, v. 25.
Os idosos não eram um fardo para as famílias,
mas a sua sabedoria e experiência de vida eram objeto de respeito, de
reverência e de cuidado. As cidades antigas, fala-nos a história, bem como a
Escritura Sagrada, eram regidas por um conselho de anciãos.
Tive a curiosidade de olhar na Bíblia o que
fala sobre isso, e verifiquei a presença dos “anciãos de Israel”, os
dirigentes:
Êx 4.29, “Então, se
foram Moisés e Arão e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel”.
Êx 18.12, “Então,
Jetro, sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão e
todos os anciãos de Israel para comerem pão com o sogro de Moisés, diante de
Deus”.
Rt
4.1-3,
“1 Boaz subiu à porta da cidade e assentou-se ali.
Eis que o resgatador de que Boaz havia falado ia passando; então, lhe disse: Ó
fulano, chega-te para aqui e assenta-te; ele se virou e se assentou. 2 Então,
Boaz tomou dez homens dos anciãos da cidade e disse: Assentai-vos aqui. E
assentaram-se. 3 Disse ao resgatador: Aquela parte da terra que foi de
Elimeleque, nosso irmão, Noemi, que tornou da terra dos moabitas, a tem para
venda”.
Aqueles que formavam o corpo administrativo
de uma cidade, os legisladores, os vereadores, prefeitos, naquele tempo eram
“os anciãos”. Então, a Bíblia fala dos “anciãos de Moabe e de Midiã”, Nm 22.7,
dos “anciãos de Gileade”, Jz 11.5ss, dos “anciãos de Judá”, 1Sm 19.11,
dos “anciãos de Gebal”, Ez 27.9.
E sabem o que aconteceu com Roboão, filho de
Salomão, o grande rei de Israel? Roboão, que ficou no lugar de seu pai, fez uma
bobagem: em vez de se assessorar da experiência dos anciãos, “Ele, porém,
deixou os conselhos que os anciãos lhe deram, teve conselho com os mancebos que
haviam crescido com ele, e que assistiam diante dele. E os mancebos que haviam
crescido com ele responderam-lhe: A este povo que te falou, dizendo: Teu pai
fez pesado o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: Meu
dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, meu pai vos
castigou com açoites; eu, porém vos castigarei com escorpiões”, 1Rs 12.8,
10, 11.
Quem conhece a história sagrada sabe o que
aconteceu: o reino se dividiu. O reino do Norte (Samaria) ficou com dez tribos,
e o do Sul, (Judá) com apenas duas tribos, onde Roboão reinou. E o sinal de
anarquia social é o registrado como palavra de alerta pelo profeta Isaías: “O
povo será oprimido; um será contra o outro, e cada um contra o seu próximo; o
menino se atreverá contra o ancião, e o vil contra o nobre”, Is 3.5.
Nossa sociedade está quase na UTI, e o
principal sintoma da enfermidade é a despersonalização , porque a técnica é
impessoal, a informática é impessoal. Para o meu banco não importa que eu fale
Walter Santos Baptista, só interessa 394297-7, aí sou conhecido; nosso amigo, o
Sr. Leão só me conhece como 031487679-
II. POR SI
E PARA SI
E porque o problema não é ser idoso, e sim,
saber sê-lo, fica um pouquinho difícil precisar o que é um idoso.
A terceira idade pode e deve ser produtiva.
Vamos à Escritura Sagrada, e encontramos esta palavra no Salmo 92: “Os
justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano. Então
plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice
ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes, para proclamarem que o Senhor
é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça”. vs. 12-15.
Mas isso diz respeito aos justos, aos que
foram tornados justos, aos que conhecem bem de perto a experiência de Isaías
40.29-31: “Ele dá forças ao cansado, e aumenta as forças aos que não têm
nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas
os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como
águias; correrão , e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão”.
Apenas esses têm a experiência de florescer
ainda na velhice. Afinal, esses vão ter sonhos! Como é linda a palavra de Deus:
“Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne:... os
vossos anciãos terão sonhos...”!, Jl 2.28.
Aí, sim, vão receber bênçãos, muitas bênçãos,
e bênçãos sem fim prometidas pelo Senhor como expressa o profeta Zacarias:
“Assim diz o Senhor dos exércitos: Zelo por Sião com grande zelo; e, com grande
indignação, por ela estou zelando. Assim diz o Senhor dos exércitos: Ainda nas
praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão o seu
cajado, por causa da sua muita idade. E as ruas da cidade se encherão de
meninos e meninas, que nelas brincarão, e sereis uma bênção, não temais, mas
sejam fortes as vossas mãos”, Zc 8.2, 4, 5, 13b.
A Terceira Idade foi redescoberta nestes
últimos anos. No começo deste século, quem foi redescoberta foi a criança, a
quem ninguém prestava atenção. A partir daí, desenvolveram-se algumas ciências
e artes: a Pedagogia, a Pediatria. Hoje, desenvolve-se a Gerontologia, a
Geriatria, e há um espetacular progresso na medicina: os antibióticos, as
vacinas, os antidepressivos, os transplantes, as microcirurgias, possibilitando
que a maioria das doenças seja debelada, e haja uma maior extensão de vida.
Houve mais avanço nestes quarenta últimos anos que em todos os quarenta séculos
precedentes.
A vida não termina com a juventude: os idosos
querem e merecem seus espaços. Mas saber envelhecer é um grande conforto na
jornada desta vida. E se a pessoa, longe de esperar em Deus e na Sua
Providência, se desespera, e não se conforma com essa fase mais que natural de
todo ser vivo, vai se tornar um infeliz, amargo, azedo, revoltado com o
inevitável que aos poucos vem chegando.
III.
PERSONAGENS BÍBLICAS
A Escritura Sagrada nos oferece magníficos
exemplos de pessoas que viveram a plenitude da Terceira Idade. É o caso de
Abraão e Sara. Belíssima mulher, o rei do Egito por ela se apaixonou quando já
contava a nossa heroína 65 anos. Abraão, seu marido, lhe fez um elogio: “Sei
que és uma mulher linda!”, Gn 12.11b.
Quando Abraão contava os seus 100 anos, e
Sara estava com 90, teve ela conhecimento de que ia ter, o filho da promessa, o
filho da alegria e da esperança. E tão encantada ficou Sara com a futura
maternidade que colocou na criança o nome de Itzhak, “aquele-que-provoca-riso””,
“aquele-que-é-razão-para-sorrir”.
Moisés, o libertador de Israel, aos 40 anos,
na meia idade quase, criou um problema para si próprio: matou um egípcio, e
fugiu para os montes de Midiã. Na terceira idade, aos 80 anos, foi o comandante
da retirada dos hebreus do Egito, o Êxodo. Quando estava com 120, chegou a
Canaã, dizendo a Bíblia a seu respeito: “Tinha Moisés cento e vinte anos quando
morreu; não se lhe escurecera a vista, nem se lhe fugira o vigor”, Dt 34.7.
Josué, que ficou no lugar de Moisés, aos 85
anos chamou Calebe, e lhe disse: “E agora eis que o Senhor como falou, me
conservou em vida estes quarenta e cinco anos, desde o tempo em que o Senhor me
falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e eis que hoje tenho
já oitenta e cinco anos; qual era a minha força então, tal é a minha força
agora, tanto para a guerra, como para sair e entrar”, Js 14.10, 11.
ISABEL, a mãe de João, o Batista; ela e
Zacarias, seu esposo, não tinham filhos. Era a mesma situação de Abraão e Sara.
E, em avançada idade, aconteceu com ela o que acontecera com sara: ficou
grávida! Lc 1.5-7, 13, 24-25, “5 Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote
chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se
chamava Isabel. 6 Ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente
em todos os preceitos e mandamentos do Senhor. 7 E não tinham filhos, porque
Isabel era estéril, sendo eles avançados em dias. 13 Disse-lhe, porém, o anjo:
Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te
dará à luz um filho, a quem darás o nome de João. 24 Passados esses dias,
Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses, dizendo: 25 Assim me
fez o Senhor, contemplando-me, para anular o meu opróbrio perante os homens”.
Que gente tão linda! Que vidas inspiradoras!
Como Abraão e Sara nos deixaram uma lição de fé; e como Isabel e Zacarias foram
piedosos, como diz Lucas 1.5, 6, “5 Nos dias
de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de
Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel. 6 Ambos eram
justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e
mandamentos do Senhor”.
IV.
CONSTRUINDO CADA DIA
Sim, é preciso construir e fazê-lo
diariamente! Achei muito interessante como a Bíblia se preocupa com o dia a
dia. Há pessoas que pensam que a Bíblia é o livro das nuvens, tão etéreo, tão
transcendental que não serve para o viver diário. É exatamente o contrário! A
Bíblia um livro que se preocupa com o dia a dia. Quando a Bíblia fala do pão
nosso, Mt 6.11, “o pão nosso de cada dia”,
como foi que Jesus completou? Com “dá-nos hoje”!
Aliás, já temos o precedente no deserto
porque a Bíblia diz que quando o povo estava no deserto recolhia dia a dia e
para cada dia o maná; se guardasse para o dia seguinte, apodreceria, Êx 16.4,
“Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei
chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia,
para que eu ponha à prova se anda na minha lei ou não”.
Não é somente o pão, mas o “mal nosso” deve
ser de cada dia. Jesus ensinou: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã;
porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”, Mt
6.34. Isso significa que não tenho que ficar naquela angústia do que é que
vai acontecer sexta-feira que vem, ou, mesmo, amanhã.
Diz também a palavra de Deus que a cruz, a
nossa cruz deve ser diária. Palavras de Jesus Cristo: “Se alguém quer vir após
mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz , e siga-me”, Lc 9.23.
Mesmo a ação social deve ser cada dia: “Ora, naqueles dias, crescendo o número
de discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as
viúvas daqueles estavam sendo esquecidas na distribuição diária”, At 6.1.
Construir dia a dia! Já existem as
Universidades da Terceira Idade funcionando em várias cidades do país.
Ensinando, dando cursos. Então, meu irmão, volte a estudar, faça um curso!
“Mas, pastor, já estou com 72?” Que é isso? Se a vida começa aos 40, você ainda
está moço?! Volte a estudar! Tenho sabido de pessoas que têm se formado na
mesma turma do neto! Uma senhora até disse: “Se eu fosse esperar até eu estar
disposta, nunca teria feito nada na vida”. Comece a fazer, e vai gostar; e vai
até o fim!
Não se envelhece quando se vive certo número
de anos, mas quando os ideais são abandonados. Começamos a envelhecer quando os
sonhos são colocados para trás, quando se renuncia à ação! “É preciso viver
construindo! Estou falando de qualidade de vida. Assim, há necessidade de apoio
da família, de ajuda e de apoio e de estímulo e de ação positiva! E a família,
a igreja, e comunidade devem levar o seu idoso ao conhecimento e apreciação de
valores.
V. VALORES
Um grande valor é o conhecimento de si mesmo. Criança não conhece a si própria;
o adolescente não conhece, ainda, a si mesmo; nem o jovem, e, olhem lá, nem
muito adulto, mas o idoso, sim. Os antigos filósofos até recomendavam
“Conhece-te a ti mesmo”, e isso vai encontrar eco na Terceira Idade, que tem a
vantagem de ter tempo e espírito disponíveis para fazer autoanálise. O texto de
Eclesiastes 12 é claro:
“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua
mocidade,
antes que venham os maus dias,
e cheguem os anos em que dirás:
Não tenho prazer neles;
antes que se escureçam o sol e a lua;
no dia em que tremerem os guardas da casa,
e se encurvarem os homens fortes,
e cessarem os moedores,
por já serem poucos
e se escurecerem os que olham pelas janelas,
e as portas da rua se fecharem;
quando for baixo o ruído de moedura,
e nos levantarmos à voz das aves,
e todas as filhas da música ficarem abatidas;
como também quando temerem o que é alto,
e houver espantos no caminho;
e florescer a amendoeira,
e o gafanhoto for um peso,
e falhar o desejo”, vs. 1-5ª.
O texto recomenda a reflexão: “Lembra-te do
teu Criador”. Isso é relevante, e o irmão, a irmã que é da Terceira Idade, tem
com muita vantagem.
Outra coisa: a palavra de Jesus exorta,
“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”, Mt 22.39. Pensemos no
“amarás... a ti mesmo”. É preciso que o irmão se ame; o idoso se ame. Cuide,
portanto, da saúde, do lazer, do senso de humor, aprenda a sorrir, e,
sobretudo, cuide de sua vida espiritual. Torne verdadeiras a fé, a tolerância,
a perseverança. Cuide aparência: busque sempre ser elegante; venha sempre
bonita, minha irmã: cuide dos cabelos, da pele. A sabedoria popular ensina que
“Quem não se enfeita, por si só se enjeita”.
Outra lição da vida? Perdoe; perdoe sempre.
Um médico, já na Terceira Idade, disse que “no exercício da medicina aprendi
uma coisa: a perdoar sempre; o sentimento de perdão é a recompensa; é um
troféu”.
Levante a cabeça! Nunca responda quando lhe
perguntarem a profissão: “aposentado...” Diga, sim, “COMERCIÁRIO APOSENTADO”,
“FUNCIONÁRIO PÚBLICO APOSENTADO”, “MILITAR REFORMADO”, ou o que seja. Lembre-se
de que o irmão e a irmã é o que Giovanni Papini, o escritor italiano na
Terceira Idade, se auto definiu, “eu sou a reserva da experiência”.
E dê muito amor, pois a nossa qualidade de
ser depende do amor.. É assim que a personalidade se enriquece. A criança,
qualquer criança, precisa do seu amor, seja um avô, uma avó para ela; o
adolescente que precisa de sua orientação pede o seu afeto; o jovem que precisa
de sua experiência e carinho; o adulto que necessita do seu conselho.
E precisam todas as idades andar juntas.
Antes da jornada do Êxodo, queriam os israelitas cultuar no deserto. Narra a
Escritura: “Pelo que Moisés e Arão foram levados outra vez a faraó, e ele lhes
disse: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Mas quais são os que hão de ir? [o
faraó não queria deixar que todos fossem ao deserto cultuar] Respondeu-lhes
Moisés: (Nós) Havemos de ir com os nossos jovens e com os nossos velhos; com os
nossos filhos”, Êx 10.8, 9.
Na comunidade cristã, ninguém é discriminado,
e se algum dia o irmã/a irmã o for por alguém, primeiramente perdoe a quem isso
fizer, e depois peça a Deus que ilumine esse coração tão pequeno e mesquinho.
Peça que o Senhor dê vida a essa pessoa para que possa crescer e viver a graça
e plenitude da vida em Jesus Cristo.
*Walter Santos Baptista, Pastor da Igreja Batista Sião
em Salvador, BA
E-Mail:wsbaptista@uol.com.br