I - HOMENAGEM ÀS MÃES

Autoria desconhecida

 

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

 

            Elas existem em cada terra! Suas lágrimas, suas dores, suas alegrias, seus sacrifícios, são universais. Elas esperam, lutam, sofrem, sem murmúrios e sem lamentações a ingratidão dos filhos. Elas lhes dão incentivo quando eles estão desanimados e lhes enxugam as lágrimas quando voltam das batalhas da vida, de corpo exangue e alma massacrada. Ficam junto ao berço por longas noites solitárias. Acompanham-lhes os passos ainda vacilantes a caminho da escola. Ajudam-nos a estudar, trabalhar, vencer e só deixam de seguir os seus passos, quando a morte vem, sorrateira, fechar-lhe os olhos.

 

            Elas existem em cada terra! São bandeiras de todas as nações. Edificam os lares e quando não tomam conta deles, toda a nação se esboroa e fracassa. As suas mãos são as mãos timoneiras de cada povo. Onde quer que elas estejam... seja na China tradicionalista, na Índia mística e religiosa, nas terras gélidas da Groelândia, nas terras inóspitas e quentes da África, nos requintes da civilização ocidental... onde quer que elas estejam, amam com a mesma intensidade e sabem, não obstante diferenças de raças, costumes, religião, sabem ter o mesmo amor!

 

            Elas existem em cada terra! Elas são as mães, e esse é o seu dia!

 

            Elas existem em cada terra! E aqui homenageamos as mães de todas as pátrias, obscuras, “heroínas entre quatro paredes de um lar silencioso”. Àquelas que embalam nesta hora os seus pequeninos. Àquelas que choram nesta hora a saudade de uma ausência sem fim. Àquelas que, velhinhas e alquebradas, esperam, de olhos e coração ansiosos que os filhos regressem da grande viagem da vida... Às que não se queixam de ser mães, que sorriem na glória suprema de sofrer pelos filhos, às que trabalham sol a sol no anonimato dos lares. Às mães que criam alheios filhos, às mães que sofrem, às mães que lutam, às mães que choram, pela resignação, pela bondade, pelas noites de insônia e renúncia.

 

            GRATIDÃO, gratidão por esse amor que não se pode medir, porque é grande como a vida e profundo como a ETERNIDADE!