Mulher pastora, Filha
legítima do triângulo amoroso entre Liberalismo teológico, feminismo e
filosofia unissex
Pr. José Laérton
Pr. José Antônio Corrêa
Desfazendo falácias
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Aqueles argumentos inverídicos que apresentam os que vêem na ordenação de mulheres
um sério desvio da sã doutrina como:
1.
"São machistas" - terminologia indevida inventada pelos anti-bíblicos
movimentos feminista e unissex para representar homens que fazem violência às
mulheres, porém, o nome é impróprio, pois, machismo, significa algo próprio dos
machos ou relativo aos seres humanos do sexo masculino, e nisso não há
nada de errado. Homens de mau caráter devem ser chamados de cruéis e injustos e
não de machistas. Por conta desta distorção conceptual, muitos homem estão se
efeminando, como medo até de serem identificados com as coisas próprias dos
machos.
2.
Não permitem a mulher ser pastora, por acreditarem que a mulher é inferior ao
homem. Esta é uma acusação injusta e sem nenhum fundo de verdade. O pastorado é
uma vocação e ao mesmo tempo um ofício que deve ser e é claramente distinguindo
na Bíblia da questão do valor real do ser humano, seja ele homem ou mulher.
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Não fazer distinção entre posição e personalidade é cometer um terrível
equívoco. Por exemplo, Cristo, Deus Filho se submete ao Pai e essa
subordinação não implica em inferiorização ou desvalor. Ainda, um homem que tem
a posição de pastor não é necessariamente melhor ou de maior valor como
pessoa do que outro homem ou mulher que não tenham o ofício pastoral. A Bíblia
esclarece :”.. não pode haver... homem ou mulher...em Cristo
Jesus", "[ambos] ...herdeiros da mesma graça de Vida..."
(Gl 3:28; I Pe 3:7). De modo que "em Cristo" o valor pessoal de
alguém não depende do ofício, posição ou vocação que exerce. Mulher que se
sente rebaixada como pessoa porque "não lhe permitem" ser pastora,
tem um complexo de inferioridade descabido e antibíblico.
Desfazendo equívocos
1. Que na doutrina do sacerdócio de
todos os crentes está contido o direito de qualquer crente, seja homem ou
mulher exercerem o pastorado
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O que está biblicamente contido na doutrina do sacerdócio do verdadeiro crente
é o direito dele entrar e sair da presença de Deus, sem a necessidade de
intermediários humanos. Porém, daí deduzir que qualquer crente pode
receber o chamado para ser pastor, inclusive mulher é ir além do que a Bíblia
ensina e permite. [a palavra mulher aqui é frisada não com discriminação,
como se a clara restrição Bíblica ao pastorado feminino a fizesse inferior ao
homem, mas porque Deus tem um outro plano para o ministério das mulheres, isto
visto, na Bíblia nas claras omissões de Deus convocar mulheres para liderança
sobre os homens, e das inequívocas restrições que faz a possibilidade de uma
mulher ser pastora, não só em não mencionar um só caso se quer de mulher
pastora, como através de mandamentos explícitos, tais, como, "não
permito que a mulher ensine nem que exerça autoridade de Homem" - I Tm
2:11-14]
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A maneira como Deus organizou a cadeia de liderança entre anjos e homens não é
baseada no valor pessoal intrínseco de nenhum dos contemplados com esta ou
aquela vocação, nem no privilégio sacerdotal do advento da nova aliança, de se
poder entrar na sua presença em livre intercessão, ou seja, Deus decidiu
soberanamente e por pura graça quem seriam querubim e quem seria apenas anjo,
quem seria o cabeça do lar e quem se submeteria ao cabeça deste lar, quem
lideraria a igreja e quem se submeteria (I Co 11:3-9; 14:34-35). De modo, que o
fator liderança-submissão e escolha de um dos sexos para vocações específicas,
do ponto de vista Divino em nada depende do valor pessoal intrínseco e nada tem
a ver diretamente com o sacerdócio do crente sob a nova aliança, mas
dependente do escolher soberano de Deus.
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Resumindo, um dos requisitos para ser pastor é fazer parte do sacerdócio real
[ser crente], todavia, não basta isto, o candidato deve estar na categoria que
Deus escolheu para o pastorado ou liderança da sua igreja na terra.
2. Que, embora a Bíblia não diga
nada diretamente a favor do pastorado feminino, também não diz nada contra
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As "feministas cristãs", que lutam pelo pastorado, acham que
têm esse direito, baseadas neste argumento do silêncio , ou seja,. Adotar este
argumento é agir de modo preconceituoso e arbitrário, rejeitando por
interesses pessoais antibíblicos outro argumento que embora também seja
baseado também no silêncio, é muitíssimo mais forte que o anterior. É muito
indicativo de que o pastorado feminino não é o plano de Deus para as mulheres,
o fato de que a Bíblia não registra nenhum caso de mulher em função
de liderança eclesiástica sobre homens, tais como, matriarcas das 12 tribos de
Israel [Jacó tinha uma filha e doze filhos, Deus escolheu somente os doze
filhos, e se isso é machismo, e as feministas o vêem como uma injustiça, terão
de explicar esta deficiência de Deus], apostolas [Cristo tinha muitas
discípulas entre as mulheres tão fiéis e valorosas quanto, e digo até mais que,
os discípulos homens, porém, Ele escolheu apenas homens para serem os lideres
da novel igreja cristã, e o motivo não foi questões culturais, pois Ele quebrou
muitas e mais sérias questões culturais e religiosas de sua época] e
pastoras [Paulo tinha mulheres de valor igual ou muito maior do que os homens
que trabalhavam com ele, todavia, não vemos nem Paulo, nenhum outro apostolo,
igreja do Novo Testamento, ou mesmo por ação direta do Espírito Santo falando a
igreja como no caso de Paulo e Barnabé, estabelecendo ou mesmo reconhecendo
mulheres na função pastoral]. Muito pelo contrário, vemos que todas as
instruções para o pastorado são dirigidas a homens, por exemplo: que o bispo [e
não bispa ou pastora] deve ser "esposo de uma só mulher", "que
governe bem a sua própria casa", que em caso de problemas "chame os presbíteros
da igreja" etc." (1Tm 32,4; Tg 5:14).
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Percebe-se, por está breve introdução, que mulher no pastorado não é uma
questão cultural ou de discriminação "machista", mas é algo que
claramente fere a sã doutrina, e a vontade de Deus revelada na Bíblia.
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Deve-se perguntar então: porque, há um movimento de força crescente em prol da
ordenação de mulheres ao pastorado? Darei a seguir um,
Breve histórico das raízes deste
desvio
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O Liberalismo teológico [de meados do século 19 representa o esforço de se
adaptar a Bíblia aos movimentos culturais seculares, por isso, rejeitou um
leitura literal da Bíblia e adotou como hermenêutica, a interpretação alegórica
da Bíblia], deu a metodologia ideal para se torcer textos literais da Bíblia,
com a desculpa de contextualização cultural.
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A Filosofia Unissex [que procura deliberadamente acabar com as naturais
distinções entre os sexos e promover um moralidade permissiva e antibíblica]
tem exercido pressão e levado muitos a trocar conceitos bíblicos por
conveniências culturais.
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O Movimento Feminista [que teve seu berço no meio evangélico em 1848 com a
convenção de mulheres na capela da igreja Wesleiana Metodista em Seneca
Falls, New York, nos EUA.] tem feito uma releitura dos textos bíblicos que
falam dos papeis das mulheres e dos homens na igreja, a partir de uma
hermenêutica alegórica e de uma perspectiva cultural acomodada ao humanismo que
despreza o aspecto literal do texto.