ALGUMAS
TROCAS QUE LEVAM O HOMEM A PERDIÇÃO
RM 1.23-28
Texto: “23 e
mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. 24 Por isso, Deus entregou
tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para
desonrarem o seu corpo entre si; 25 pois eles mudaram a verdade de Deus em
mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito
eternamente. Amém! 26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames;
porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por
outro, contrário à natureza; 27 semelhantemente, os homens também, deixando o
contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade,
cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida
punição do seu erro. 28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o
próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem
coisas inconvenientes”.
INTRODUÇÃO:
2. Ainda
hoje, mesmo com a existência da moeda, o que facilita grandemente as relações
comerciais entre os homens, podemos notar ainda a existência da troca de uma
infinidade de bens e mercadorias. Há jornais e sites na internet especializados
em aproximar os interessados em trocar qualquer coisa. Troca-se relógio por
bicicleta, carro de determinado modelo por outro de modelo ou ano diferente,
programas de computador, coleções de gibis, selos, e uma grande variedade de
outros bens e bugigangas.
3. Nesta
noite, queremos falar de algumas trocas realizadas pelos homens sem Deus. Não
se trata de troca de bens materiais, mas troca de valores espirituais, valores
estes, que serão determinativos em suas vidas futuras, tendo como resultado
final o juízo de Deus e a perdição eterna de suas almas. Vejamos quais são
elas:
“e mudaram a glória do Deus
incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves,
quadrúpedes e répteis”.
2. Nas escrituras temos registo
desta prática até mesmo entre os familiares dos patriarcas. Um exemplo desta
prática podemos ver na família de Jacó, “19
Tendo ido Labão fazer a tosquia das ovelhas, Raquel furtou os ídolos do
lar que pertenciam a seu pai, 34 Ora, Raquel havia tomado os ídolos do
lar, e os pusera na sela de um camelo, e estava assentada sobre eles; apalpou
Labão toda a tenda e não os achou. 35 Então, disse ela a seu pai: Não te
agastes, meu senhor, por não poder eu levantar-me na tua presença; pois me acho
com as regras das mulheres. Ele procurou, contudo não achou os ídolos do
lar”, Gn 31.19, 34-35.
3. Queremos nos lembrar
aqui do episódio envolvendo Aarão e o povo de Israel quando saíam do Egito em
caminhada à terra de Canaã. Moisés havia subido no monte Sinai para receber
leis e instruções divinas. O povo de Israel ansioso pela sua demora em voltar,
exigiu que Aarão fizesse uma imagem de escultura que seria, segundo eles, o
deus que os havia libertado da escravidão egípcia, “1 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do
monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão
adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não
sabemos o que lhe terá sucedido. 2 Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro
das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. 3 Então,
todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão. 4 Este,
recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro
fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram
da terra do Egito”, Êx 32.1-4.
4. Devido a
esta tendência do homem em trocar o Criador por imagens de escultura, foi que o
Deus de Israel, o nosso Deus, proibiu terminantemente a confecção de imagens
esculpidas. Percorramos agora alguns textos das Escrituras:
a) Êx
20.4-6, “4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do
que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus
zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta
geração daqueles que me aborrecem 6 e faço misericórdia até mil gerações
daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”.
- Temos
aqui o segundo mandamento transmitido a Moisés no Sinai – a proibição de
imagens de esculturas. Deus não somente proíbe a adoração, como também a confecção
de qualquer imagem representativa da divindade, seja semelhante à criaturas
celestes, terrenas ou aquáticas, feitas de madeira, metal, ou de qualquer outra
substância.
- A confecção e adoração de qualquer imagem
esculpida, abriria espaço para Deus “...visitar a iniquidade dos pais nos
filhos até à terceira e quarta geração”. Ou seja o mal estaria arraigado
naquela família atingindo o chefe da casa, e também seus netos, bisnetos,
tataranetos, com suas sucessivas gerações.
b) Sl 115.4-8, “4 Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de
homens. 5 Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem;
6 têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. 7 Suas mãos não apalpam;
seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. 8 Tornem-se semelhantes a
eles os que os fazem e quantos neles confiam”.
- O
salmista reconhece que tais imagens não passam, de obras das mãos dos homens,
cujos olhos não podem ver, suas bocas não emitem nenhum som, seus ouvidos e
narizes não executam as funções normais e suas mãos nada podem pegar, pois não
passam de figuras inanimadas!
- Um detalhe significativo mostrado pelo
salmista é que as pessoas que fazem tais imagens e as adoram, acabam se
tornando semelhantes a elas!
c) Is 42.8, “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória,
pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura”. Deus é
objetivo, quando diz que sua glória não pode ser conferida a qualquer outro
deus, ou homem, e muito menos sua honra e louvor ser dada a qualquer imagem
feita por mãos humanas. Herodes foi “comido por bichos”, só porque assumiu para
si a gloria devida a Deus, “21 Em dia designado, Herodes, vestido de trajo
real, assentado no trono, dirigiu-lhes a palavra; 22 e o povo clamava: É voz de
um deus, e não de homem! 23 No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por
ele não haver dado glória a Deus; e, comido de vermes, expirou”, At 12.21-23.
4. Diante
dos textos citados e de muitos outros nas Escrituras, podemos afirmar que
trocar Deus, o Criador, por qualquer imagem de escultura é loucura e leva o
homem à ruína! Deus não aceita ser trocado por nada! Toda honra, toda glória,
seja somente ao Deus Eterno!
II. TROCAR A VERDADE DE DEUS PELA MENTIRA
V. 25
“...pois eles mudaram a verdade de Deus
em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é
bendito eternamente. Amém!”
1. Vivemos num mundo de valores trocados,
onde o superficial substitui o profundo, o concreto; os valores eternos são
substituídos pelos passageiros; aquilo que é real quase sempre é trocado pelo
ilusório, pelo irreal; o verdadeiro cede lugar ao falso; etc.. Notamos também,
que os valores espirituais são negligenciados em virtude da pressão que exercem
sobre nós os valores materiais. Não raramente, a vida em Deus é substituída por
uma vida religiosa hipócrita, aparente!
2. É neste contexto que a verdade de Deus acaba sendo trocada
pelas mentiras do Diabo! Não podemos nos esquecer que
o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Desde o princípio da criação,
podemos observar a ação dele no sentido de colocar em dúvida a Palavra de Deus.
Isto ocorreu na primeira tentação, onde Satanás envolve Eva num enredo
diabólico, que tinha como principal objetivo desmerecer, desacreditar, a
Palavra do Criador! Veja o texto abaixo:
Gn 3.1-5, “1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais
selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus
disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu-lhe a mulher: Do
fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que está no
meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não
morrais. 4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque
Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus,
sereis conhecedores do bem e do mal”.
Observe as
colocações diabólicas: 1) Pergunta à mulher - “É assim que Deus disse: Não
comereis de toda árvore do jardim?”. 2) Insinuação - “É certo que não
morrereis”. A dúvida em relação à Palavra de Deus estava lançada. Daí para
frente Eva esteve presa aos ardis do inimigo, cedendo aos seus intentos.
3. Sabemos
que a Palavra de Deus é a verdade. Orando ao Pai, em favor de seus discípulos na
chamada “oração sacerdotal”, Jesus afirmou: “Santifica-os na verdade; a
tua palavra é a verdade”. Como filhos de Deus não podemos ter dúvidas de
que a verdade é Jesus, é a Palavra do Deus Eterno. Porém, os homens sem Deus,
embora possam tomar conhecimento do fato de que as Escrituras Sagradas são a
verdade, preferem optar pelas mentiras do diabo. Esta é a argumentação do
apóstolo quando diz: “...trocaram a verdade de Deus pela mentira”.
4. Em razão
desta infeliz troca, os homens sem Deus acabam sendo vítimas de seus próprios
atos! Veja o que acontece com estas pessoas:
a) Rm
3.12-17, “12 todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem
faça o bem, não há nem um sequer. 13 A garganta deles é sepulcro aberto; com a
língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, 14 a boca, eles a
têm cheia de maldição e de amargura; 15 são os seus pés velozes para derramar
sangue”. Veja que quadro triste! Esta é a situação dos homens que preferem
viver no engano do diabo a obedecer aos princípios da Palavra de Deus. Seus
atos são combustíveis que alimentarão o fogo do inferno. Em virtude de sua
natureza maligna, sofrerão conseqüências terríveis. No dizer de João Batista
numa advertência aos homens sem Deus: “E também já está posto o machado à raiz das
árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao
fogo”, Lc 3.9. A palavra “fogo” aqui é uma figura do “fogo do inferno”.
b) Hb 3.13, “12 Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em
qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo;
13 pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se
chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado”.
Observe que o escritor da carta fala do “endurecimento pelo engano do pecado”.
A palavra “engano” - grego “apath - apate”, significa “falsidade”, “mentira”. É
isto que o pecado faz com o homem! Ele o leva ao engano, à mentira que
consequentemente o afastam de Deus, trazendo-lhe juízo e condenação!
c) Ef 4.22, “...no sentido de que, quanto ao trato
passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as
concupiscências do engano”. Paulo está fazendo uma comparação entre o velho e o
novo homem, entre a natureza carnal não redimida, e a nova natureza implantada
naquele que tem agora a vida de Deus. Quando não tínhamos a vida de Deus em
nós, vivíamos sob a influência do velho homem, que de acordo com o apóstolo,
era corrompido pelas “concupiscências do engano”. Novamente temos o grego “apath
- apate”, o qual nos indica que o desejo maligno (a concupiscência), entra no
homem através da mentira e engano do pecado.
5. Trocar a verdade de Deus pelas mentiras do
diabo não é um bom negócio, uma vez que isto certamente nos levará à morte
espiritual. Paulo alerta “...que
o juízo de Deus é segundo a verdade contra os que praticam tais coisas”, Rm
2.2. Ora, para não sermos vitimados pelas mentiras do diabo, é necessário
buscar e andar na verdade de Deus!
III. TROCAR O CONHECIMENTO DE DEUS POR
UMA DISPOSIÇÃO MENTAL REPROVÁVEL
V. 28
“E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o
próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem
coisas inconvenientes”.
1. Todo aquele que se torna filho do reino,
deseja buscar o conhecimento de Deus, tendo em vista o crescimento espiritual.
É por esta razão que Pedro exorta seus leitores a crescer “...na graça e no conhecimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo”, 1 Pe 3.18. Este texto nos mostra que o
conhecimento de Deus está intimamente ligado à graça salvadora. Não se pode
aprofundar na graça, sem buscar o devido conhecimento do Senhor através de sua
Palavra.
2. Porém
este conhecimento de Deus, objeto de busca de todos os filhos do reino, é negligenciado
por aqueles que não provaram o novo nascimento e preferem viver sob o domínio
do pecado. Estas pessoas, além de rejeitarem o conhecimento do Senhor, buscam
preencher suas mentes com o lixo deste mundo. A expressão “disposição mental
reprovável”, nos traz a idéia de uma mente ocupada por coisas que desagradam a
Deus. Vejamos como a Palavra de Deus descreve o comportamento mental de tais
homens:
a) Raciocínios
falazes, Cl 2.4, “Assim digo para que ninguém vos engane com
raciocínios falazes”. O termo original (piyanologia - pithanologia” significa:
“discurso adaptado para persuadir”, “persuasão da fala”, “discurso ilusório que
leva outros ao erro”. Ou seja, temos aqui uma alusão a pessoas que tem suas
mentes preparadas para conduzir outros ao engano, à trapaça.
b) Pensamentos
perversos, Tg 2.4, “...não fizestes distinção entre vós mesmos e não
vos tornastes juizes tomados de perversos pensamentos?”. No grego temos a
palavra “ponhrov - poneros”, cujo significado é “aquilo que é mau”, “maligno”.
Normalmente esta palavra se refere aos atos de maldade do diabo. Ela foi usada
por Jesus na oração do Pai-Nosso, numa referência à obra do mal, Mt 6.13,
“...e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino,
o poder e a glória para sempre. Amém!”
c) Mente
corrompida, 2 Co 11.3, “Mas receio que, assim como a serpente
enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e
se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo”. No original temos a
palavra “fyeirw - phtheiro” – “corromper”, “destruir”, “depravar”. Paulo está
se referindo a uma mente depravada, cujos pensamentos estão distantes dos
pensamentos de santidade que devem ocupar a mente daquele que serve a Deus com
simplicidade.
d) Mente Carnal, Cl 2.18, “Ninguém
se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos,
baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal”. A
palavra “carnal” vem do grego “sarx - sarx”, “corpo”, “carne”, “a natureza
sensual do homem”, “a natureza animal com desejo ardente que incita a pecar”. É
interessante notar que Pedro usa a expressão “olhos cheios de adultério” para
se referir a homens que apresentam este tipo de comportamento, 1 Pe 2.14,
“tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas
inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos”. São
indivíduos que só pensam em sexo de uma maneira pervertida.
e) Mente pervertida, 1 Tm 6.5,
“altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade,
supondo que a piedade é fonte de lucro”. Temos aqui o termo “iafyeirw - diaphtheiro”, com o
sentido de “corrompido para pior”, “arruinado”. Trata-se de uma mente altamente
deteriorada e que se ocupa apenas em fazer da fé uma fonte de lucro. Em suas
imaginações aparecem apenas cifrões monetários! Usam a fé e a simplicidade de
muitos para engordar suas contas bancárias!
3. De certa forma tais homens apresentam
quase sempre as mesmas características. Suas mentes estão deturpadas pelo diabo
e só maquinam pensamentos maldosos, licenciosos, maliciosos, etc.. Nada há
neles que possa ser bom, aproveitável! É triste quando observamos tais
comportamentos inclusive em pessoas que se dizem crentes, filhos de Deus!
Certamente alguém que assim procede, nunca passou pela cruz do Salvador, porque
se assim fosse teriam sido tocados e transformados pelo poder de Deus! “E, assim, se alguém está em Cristo, é
nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis
que se fizeram novas”, 2 Co 5.17. Tudo é novo para aquele que anda em
novidade de vida – “...assim também andemos nós em novidade de vida”, Rm
6.4b.
CONCLUSÃO:
1. Como tivemos oportunidade de ver, há
algumas trocas que podemos realizar que nos colocam numa situação de juízo
diante do Criador. São elas:
a)
Trocar
a glória de Deus pelas imagens de esculturas;
b)
Trocar
a verdade de Deus pelas mentiras do diabo;
c)
Trocar
o conhecimento de Deus por uma disposição mental reprovável.
2. Quando alguém faz um tipo de troca
conforme as trocas alistadas, não terá sobre ele a bênção de Deus. O Deus Santo
não pode compactuar-se com indivíduos idólatras, que vivem nas mentiras e
engano do diabo, cujos pensamentos destilam apenas maldades, adultérios,
malícias, licenciosidades, etc. A Palavra de Deus é clara: “Aqueles que cometem
tais coisas não herdarão o reino de Deus”, Gl 5.19-21, “19
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza,
lascívia, 20 idolatria, feitiçarias,
inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos
preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.