PASSOS NA RECUPERAÇÃO DE UMA CRISE

I REIS 19

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

"1 E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada. 2 Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. 3 O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo. 4 Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. 5 E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. 6 E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. 7 E o anjo do Senhor tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. 8 Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. 9 E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias? 10 E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem. 11 E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto; 12 E depois do terremoto um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada. 13 E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias? 14 E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei; e buscam a minha vida para ma tirarem. 15 E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e, chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. 16 Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar".

 

INTRODUÇÃO:

1. Todos nós sabemos a extensão de uma crise, que em sua fase mais aguda pode nos abater profundamente. Vimos Elias, que embora fosse um dos profetas mais conceituados no Antigo Testamento, quando viveu sua crise existencial, "fugiu", "escondeu", "ficou desapontado com Deus e o mundo", "desejou morrer", etc.

2. Quantas pessoas em meio a uma crise, acabam tentando o suicídio, algumas até com êxito (uma vez que de cada dez tentativas de suicídio uma delas é fatal) em razão do seu "beco sem saída"?

a. Lembramos aqui de um adolescente que suicidou-se, deixando o seguinte bilhete: "Preferi morrer, a viver em meio a este inferno em família". Temos notícias de que o Japão, o maior índice de suicídio está entre os adolescentes, em virtude das pressões familiares e escolares. O perfeccionismo japonês aliado as faltas de vagas nos cursos superiores, impõem sobre os jovens e adolescentes o peso de serem aprovados nos vestibulares. Quando reprovados, com medo de dar desgosto aos pais, muitos deles acabam provocando a própria morte.

b. A poucos dias li numa reportagem na Folha de São Paulo, sobre as mortes por suicídio na cidade de Franca, onde o desemprego atingiu níveis muitos altos com a falência das fabricas de calçados, neste ano (1998) até outubro, haviam ocorrido 19 mortes deste gênero. Para que você tenham ideia no ano de 1993, ocorreram apenas 9 mortes por suicídio, o que demonstra um aumento 121%, comparando-se estes anos entre si. O que foi que ocasionou este aumento no número de suicídios? Certamente foi a crise financeira provocada pelo desemprego.

3. Existem soluções para uma crise? Quando a estamos enfrentando, a quem recorremos? No mesmo texto da Palavra de Deus, onde Elias enfrentou sua crise existencial, encontramos alguns passos para sairmos de uma crise. Vejamos nesta noite:

 

"ALGUNS PASSOS NA RECUPERAÇÃO DE UMA CRISE"

 

I - PARA SAIRMOS VITORIOSOS EM UMA CRISE, PRECISAMOS SER ASSISTIDOS PELOS MENSAGEIROS DE DEUS

VS. 5-7

1. Vimos que quando Elias se aprofundou em sua crise, Deus providenciou um anjo para que estivesse de seu lado e lhe desse assistência. Temos no texto dois tipos de providências tomadas pelo anjo de Deus enviado a Elias:

a. O Anjo providenciou alimentos. Diante de sua decepção e desapontamento, Elias dormiu sendo depois acordado pelo um anjo, que lhe preparara um pão cozido sobre brasas e uma botija de água. O anjo ordenou que ele comesse e bebesse, o que fez por duas vezes intercaladas pelo sono. Depois o anjo lhe disse que seria muito longo e penoso o seu caminho e por esta razão precisava daquela alimentação. A Escritura nos informa que com a força daquela comida ele caminhou quarenta dias até Horebe, o monte de Deus.

a.1. É possível que diante de uma crise percamos até mesmo a vontade de comer. É verdade que alguns até comem mais em razão de sua ansiedade, porém o mais comum é o fato de que uma crise sempre vem com a perda do apetite. Sabemos que uma pessoa mal alimentada, perde peso, fica frágil, fica vulnerável às doenças, etc.

a.2. Como servos de Deus, podemos contar com sua assistência e cuidado quando estamos envolvidos em sua obra e entramos em crise. Embora Elias estivesse fugindo, decepcionado com Deus e com o mundo, podemos observar que Deus não o abandonou à sua própria sorte, pelo contrário ordenou a um anjo que viesse lhe assistir e lhe preparasse comida e água. A comida para Elias lhe foi dada certamente por dois objetivos: Matar sua fome, evitando a fragilidade; e fortalecê-lo em razão da jornada longa que teria de enfrentar.

a.3. Quando Jesus enviou seus discípulos para a obra de evangelização, transmitiu instruções a respeito dos seus suprimentos alimentares, Lc 10.7, "E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa". Duas coisas:

a.3.1. Quando Jesus disse para eles que "permanecessem numa mesma casa, comendo e bebendo do que tivessem", Ele não estava ensinando a ociosidade, o abuso do alheio, mas todo aquele que trabalha na obra em tempo integral, deve viver da obra. Temos na Palavra de Deus a instrução de que aquele que abençoar um profeta de Deus, será também abençoado, Mt 10.41-42, "41 Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. 42 E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão".

a.3.2. Quando Jesus disse que "digno é o obreiro de seu salário", Ele estava se referindo ao fato de que quem vive pela obra de Deus não se constitui motivo de vergonha, como muitos podem achar. Veja o que Paulo ensina, 1Tm 5.17-18, "17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; 18 Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário". A expressão "duplicada honra", literalmente significa "salário dobrado".

b. O anjo providenciou direção. O anjo lhe disse: "...será muito longo o teu caminho. E Elias com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites, vindo a Horebe, o monte de Deus". Podemos ver que aparentemente o profeta estava recebendo instruções para caminhar, sem mesmo saber para onde estava indo. Quando caminhamos pela vontade de Deus, não precisamos nos preocupar com que direção tomar, pois ele nos dá direção certa e segura:

b.1. Foi isto que aconteceu com Abraão, quando Deus queria lhe mostrar a terra da promessa. Abraão saiu sem saber para onde estava indo, Hb 11.8, "Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia". A confiança que Abraão tinha em Deus fez com que ele caminhasse sem questionamentos.

b.2. Outro exemplo deste tipo podemos ver na vida de Felipe, At 8.26-27, "26 E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. 27 E levantou-se, e foi...". Novamente vemos o Espírito de Deus dar uma ordem e Felipe não questionou. Poderia ele, questionar da seguinte maneira: O que vou fazer num lugar desértico, com tantas cidades para evangelizar? Porém Felipe obedeceu sem questionamentos.

2. Quando estamos trabalhando para Deus e debaixo de seus cuidados, certamente seremos guiados por Ele, e a nós não faltará os suprimentos necessários.

 

II - PARA SAIRMOS VITORIOSOS EM UMA CRISE, PRECISAMOS SER CONDUZIDOS E ASSISTIDOS PELO ESPÍRITO SANTO NO MONTE DE DEUS

VS. 7-8

1. Em muitas ocasiões, o Espírito de Deus precisa nos conduzir a um lugar onde desfrutaremos de uma experiência de comunhão com Ele. Nossa vida espiritual pode ser assolada por certas situações que nos levam a uma crise existencial. Nestes momentos, precisamos ser conduzidos ao Monte de Deus! Se continuarmos sem esta assistência do Senhor, corremos o risco de naufragarmos em nossa vida espiritual.

2. Queremos ver algumas passagens na Escritura, quando o "monte de Deus", foi a salvaguarda de profetas e servos em dificuldades quando viveram uma crise existencial:

a. Josué, Js 7.5-6, "5 E os homens de Ai feriram deles uns trinta e seis, e os perseguiram desde a porta até Sebarim, e os feriram na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou como água. 6 Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças".

a.1. Josué estava diante de uma derrota na batalha contra a cidade de Aí. O sucesso na vitória com a derrubada dos muros e a conquista de Jericó, o havia levado juntamente com todos os israelitas a menosprezarem a pequena cidade de Aí. Porém devido ao pecado de Acã, que pegou das coisas sagradas para si quando da tomada de Jericó, Os 3.000 homens enviados para conquistar a nova cidade, foram vergonhosamente derrotados, o que provocou a crise de Josué em nosso texto.

a.2. Após a declaração de Deus de que "Israel havia pecado", Josué lançou sortes para saber quem era o autor de tal afronta. As sortes caíram sobre Acã, que teve de ser eliminado do meio do povo de Deus. Com isso tudo voltou ao normal. Muitos "acãs", trazem crise para o povo de Deus, quando escondem seus pecados. Porém nada pode ficar encoberto aos olhos de Deus.

b. Jesus, Mt 14.32-36, "32 E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. 33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se. 34 E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai. 35 E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. 36 E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres". Duas coisas:

b.1. Que Jesus estava vivendo uma tremenda crise não podemos esconder, uma vez que a Palavra de Deus nos informa que Ele "...começou a ter pavor e a angustiar-se". Ele mesmo declarou: "A minha alma está profundamente triste até à morte". Não pensemos que por ser Jesus o Filho de Deus, Ele estava isento das crises normais dos seres humanos.

b.2. Qual era o motivo da crise enfrentada por Jesus e que lhe exigiu "oração a qualquer custo", e o "suar gostas de sangue"?, Lc 22.44, "E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão". Com toda certeza Jesus previa o momento da cruz quando todos os pecados da humanidade recairiam sobre seus ombros, a ponto dele clamar: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?", Mt 27.46.

3. Mesmo numa crise para subir ao monte do Senhor, é preciso preencher certas condições, Sl 15.1-5, "1 Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? 2 Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. 3 Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; 4 A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda. 5 Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado":

a. Entendemos que uma crise existencial, embora nos abale espiritualmente e emocionalmente, não pode abalar nossa conduta, nosso caráter ou nosso comportamento. Para sermos ouvidos pelo Senhor e gozarmos de sua restauração no seu "santo monte", precisamos estar com nossa vida em ordem, sob o risco de não sermos ouvidos.

b. Estar com a vida em ordem significa "praticar a justiça", "falar a verdade", "não difamar seu próximo", "não fazer mal ao próximo", "não apoiar o comportamento do ímpio", "honrar aqueles que temem ao Senhor", "não emprestar dinheiro com juros abusivos, extorsivos", etc.

4. Porém, tem muitos crentes que preferem ficar no sopé do monte. Um exemplo disto está em Mt 17.1ss. Podemos observar neste episódio que enquanto Pedro, Tiago e João estavam no "monte" gozando de uma experiência com Deus, em baixo os outros discípulos ficaram a noite toda tentando expulsar o demônio de um moço e não conseguiram. Poderíamos ter aqui algumas lições:

a. Enquanto que no monte a "glória de Deus" é manifesta, no sopé do monte, manifesta-se a "glória de Satanás".

b. Enquanto que no monte há "poder de Deus", no sopé do monte há "fragilidade humana".

c. Enquanto que no monte há um clima "quero mais", no sopé do monte há um clima de "não aguento mais".

5. Quando somos assolados por uma crise, devemos subir ao monte de Deus, para recebermos os cuidados e as forças necessárias para vencermos a crise.

 

III - PARA SAIRMOS VITORIOSOS EM UMA CRISE, PRECISAMOS SER CONVOCADOS PELO SENHOR PARA EXPRESSAR NOSSAS FRUSTRAÇÕES

VS. 9-14

1. Quando estamos em uma crise, certamente que um amigo, um bom ombro para chorar, alguém para nos ouvir e em quem podemos descarregar nossas frustrações, serão bem vindos. Muitas crises são resolvidas quando expomos para fora nossas desilusões, desapontamentos, etc.

2. Olhando para a Palavra de Deus, podemos ver que foi isto que Deus fez, ou seja ofereceu oportunidade para Elias desabafar, colocar para fora tudo o que o estava incomodando e aprofundando sua crise:

a. Deus inicia a sessão dos desabafos fazendo a Elias fazendo a seguinte pergunta: "Que fazes aqui Elias?" Certamente, esta pergunta tinha o objetivo de fazer Elias falar. Muitas vezes encontramos este tipo de pergunta que exige uma resposta, onde nossas frustrações devem ser colocadas para fora. Um exemplo disto está em Mc 10.51, "E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista". Este homem vivia uma crise constante em razão de sua cegueira. Jesus permitiu que ele falasse sobre esta crise e ao mesmo tempo lhe trouxe libertação.

b. Porém, muitas vezes o que colocamos para fora não é a verdadeira razão de nossa crise. Elias expõe seu desapontamento com seu povo, que aparentemente havia deixado ao Senhor, caindo em estrema apostasia. Porém Deus lhe garante que em Israel, ainda havia sete mil cujos joelhos não se tinham dobrado diante de Baal, 1Rs 19.18, "Também deixei ficar em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou".

c. É possível que Elias também estivesse decepcionado com o Senhor, por achar que Ele não o estava protegendo da rainha idólatra e maldosa. Esta frustração é claramente vista no Vs. 17, "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem".

d. Um ponto digno de nota relacionado à pergunta de Deus a Elias ("Que fazes tu aqui, Elias?"), é que Elias havia perdido o censo de direção e noção do que fazer. Provavelmente estava num lugar errado, numa hora errada e chorando por nada.

 

Conclusão:

1. Quando não permitimos que o Senhor trate com a nossa crise e nos revoltamos contra Ele, podemos sofrer as consequências advindas. Vimos que Elias teve o seu ministério acabado, terminado, Vs. 15.16, "15 E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e, chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. 16 Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar".

2. Se você possuísse uma empresa e tivesse empregados, você deixaria em seu quadro de funcionário, alguém que vive constantemente em crise? Que estivesse sempre chorando pelos cantos, porque brigou com Deus e o mundo? Alguém que vive com eternos problemas familiares, financeiros, etc. Certamente que a resposta seria "não".

3. Deus também não tolera em sua obra os resmungões, os reclamões, os preguiçosos ("Deus não quer preguiçoso em sua obra"), os eternos problemáticos, os acusadores crônicos, etc. Para que sejamos úteis para Deus, precisamos permitir que Ele trate com nossas crises, sarando nossas mágoas, tristezas, amarguras.