DIGA NÃO AO MEDO
Extraído da Revista Ultimato, ano
XXXV, nº 274, Jan/Fev 2002, Editora Ultimato
Pr. José Antônio Corrêa
Em
certas ocasiões, o medo é razoável. Mas recomenda-se muito cuidado com a reação
ao medo. Quando soube que grande multidão vinha contra ele, o rei Josafá teve
medo. Por isso, "se pôs a buscar ao Senhor" (2 Cr 20.3). Essa é a
reação correta frente ao medo. Caso contrário, ele leva à fraqueza, ao
desespero, ao pânico.
Adão
teve medo de Deus porque estava nu, depois de haver comido o fruto proibido (Gn
3.10). Jacó teve medo de seu irmão Esaú quando ele veio ao seu encontro com 400
homens armados (Gn 32.7). Davi teve muito medo de Aquis, rei de Gate (1Sm
21.12). Saul teve grande medo das complicações que ele mesmo cultivou no final
de sua vida (1 Sm 28.5, 20). Pedro teve medo quando se viu andando sobre as
águas e reparou na força do vento (Mt 14.30).
Ao
sentir medo, recorra ao Senhor em suas orações, exercite sua fé, deixe de olhar
para a fonte do medo e olhe para o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).
O
medo adoece, maltrata, atravanca, paralisa, humilha, apavora e faz sofrer. Não
contorne o medo, não se acostume com ele. Enfrente-o, faça-o afastar-se e
desaparecer.
Um
dos mandamentos dados a Josué, aquele que deveria introduzir o povo na terra
prometida, é a lei da coragem "Sê forte e corajoso, não temas, nem te
espantes, porque o Senhor, tu Deus, é contigo por onde quer que andares"
(Js 1.9). O mesmo conselho deu Davi ao jovem Salomão: "Sê forte e corajoso
e faze a obra; não temas nem te desanimes, porque o Senhor Deus, meu Deus, há
de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes todas as
obras para o serviço da Casa do Senhor" (1 Cr 28.20). A mesma ordem é dada
a você: "Sê forte e corajoso".