NEEMIAS, O RESTAURADOR -
MANTENDO A RESTAURAÇÃO I
NE 7.1-4, 8.1-13
Pr. José Antônio Corrêa
INTRODUÇÃO:
1.
Relembrando o estudo anterior, vimos como Neemias precisou enfrentar tremenda
oposição durante todo o tempo em que trabalhou com seus irmãos na obra de
restauração. Primeiramente, precisou suportar a zombaria e o desprezo, onde
seus opositores usando palavras escarnecedoras o atacaram impiedosamente. Ao
verem que seus escárnios não surtiram efeitos, os inimigos utilizaram outra tática
opositora, ou seja, a oposição através de ameaças de guerra e morte. Finalmente
a oposição assumiu proporções ainda maiores quando aqueles opositores da obra
de Deus tentaram seduzir Neemias através da mentira e do engano.
2.
Quando nos propomos trabalhar na obra de Deus com seriedade, nos entregando ao
Senhor de corpo, alma e espírito, podemos ter a certeza de que o diabo, nosso
inimigo usará de todos os artifícios e pessoas possíveis para nos afastar dos
nossos objetivos. Sabemos que ele usa de artimanhas as mais sutis! Ele tentará
se opor a nós, uma vez que ele é o grande adversário do trabalho de Deus, 1Pe 5.8 – "vosso adversário".
A palavra "adversário", implica em "oposição",
"litígio", "aquele que é antagônico", "quem é do
contra".
3.
Após concluído o processo de restauração, um novo desafio se propõe diante de
nós – a manutenção da restauração! Esta fase é tão árdua e trabalhosa quanto ao
processo de restaurar. Se não mantivermos uma posição firme para manter os
objetivos alcançados, poderemos sucumbir pelo meio do caminho. Vamos observar
quais são as medidas que precisamos tomar para manter a restauração.
MANTENDO A RESTAURAÇÃO I
I. TENDO UMA VIGILÂNCIA CONSTANTE
NE 7.1-4
"1
Ora, depois que o muro foi edificado, tendo eu assentado as portas, e havendo
sido designados os porteiros, os cantores e os levitas, 2 pus Hanâni, meu
irmão, e Hananias, governador do castelo, sobre Jerusalém; pois ele era homem
fiel e temente a Deus, mais do que muitos; 3 e eu lhes disse: Não se abram as
portas de Jerusalém até que o sol aqueça; e enquanto os guardas estiverem nos
postos se fechem e se tranquem as portas; e designei dentre os moradores de
Jerusalém guardas, cada um por seu turno, e cada um diante da sua casa. 4 Ora,
a cidade era larga e grande, mas o povo dentro dela era pouco, e ainda as casas
não estavam edificadas".
1.
O primeiro passo na manutenção da restauração é a vigilância constante. Observe
no texto que após uma prévia organização, Neemias designou Hanani, seu irmão e
homem de confiança e Hananias, governador do castelo em Jerusalém,
"...homem fiel e temente a Deus, mais que muitos", como guardiões das
portas da cidade. Estas portas deveriam permanecer lacradas durante à noite e
só poderiam ser abertas quando o sol já estivesse alto. Colocou guardas em
turnos e através de um revezamento, mantinha a cidade constantemente vigiada.
Seus inimigos estavam procurando uma brecha para atacá-los, e como a cidade era
"larga e grande, e o povo dentro dela era pouco" e ainda levando em
conta que suas casas não estavam devidamente construídas, houve necessidade
desta estrema vigilância.
2.
Quando pensamos em nossa vida em Deus, agora restaurada pelo poder e unção do
Espírito Santo, precisamos também como Neemias e os restauradores, nos proteger
através de uma vigilância permanente. O filho de Deus que não é vigilante corre
o risco de comprometer sua vida cristã e perder o terreno já conquistado. Esta
vigilância:
a)
Deve ser com perseverança e súplica, "...vigiando com toda a
perseverança e súplica, por todos os santos", Ef 5.18. Temos aqui duas palavras: "perseverança" e
"suplica". A primeira delas tem a ver com firmeza, constância e
depende exclusivamente de nós, já a segunda tem a ver com a nossa dependência
de Deus. De nada adianta sermos firmes, constantes, perseverantes se não formos
dependentes absolutos do Senhor. Ao vigiarmos, precisamos estar debaixo da
bênção e cobertura de Deus, que virá em nosso socorro no tempo oportuno (Hb 4.16). Fato inusitado nos
vem à memória, é que quando Jesus vigiava e orava no Getsêmani, antevendo sua
agonia na cruz, o Pai designou-lhe um anjo para trazer-lhe conforto,
"Então lhe apareceu um anjo do céu, que o confortava", Lc 22.43. Podemos confiar que nos
momentos difíceis de nossa vida vigilante, receberemos o apoio do Espírito de
Deus.
b)
Deve ser com sobriedade e oração, "Mas já está próximo o fim de
todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração", 1Pe 4.7. Novamente temos duas palavras
– sobriedade e oração - uma relacionada a nós e a outra relacionada à nossa
comunhão com Deus. A sobriedade – palavra grega "nhfw (nepho)", tem a
ver com "moderação", "serenidade de espírito", "auto
controle". Ou seja equivale à característica de uma mente equilibrada,
sensata, ponderada. Para mantemos vigilância contra nossos inimigos não podemos
perder o controle da situação. Numa batalha espiritual, sairemos vencedores
quando agirmos debaixo do comando do Espírito Santo, e usando com seriedade
nossa arma de ataque, "a espada do Espírito, que é a Palavra de
Deus", Ef 6.17.
c)
Para resistirmos a tentação, "Vigiai e orai, para que não entreis
em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca", Mt 26.41. A tentação – "peirasmov
(peirasmos)" na língua grega, é uma das armas mais fortes de Satanás. É
através dela e da consequente queda, que muitas vidas são arruinadas,
dilaceradas, destruídas. Muitos sonhos tornam-se em pesadelo! Já que o
"espírito é forte, mas a carne é fraca", para sermos resistentes à
tentação, precisamos gastar tempo vigiando e orando. Na linguagem de Jesus, ao
nos dedicarmos à vigilância e oração, podemos até evitar momentos de intensas
tentações, preservando nossa vida do mal.
d)
Para não perder o que já ganhamos, "Lembra-te, portanto, do que
tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei
como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei", Ap 3.3. Muitas são as conquistas que os
crentes verdadeiros têm acumulado. Contudo os bens espirituais que temos
recebido precisam ser guardados com diligência e vigilância, uma vez que não
sabemos a hora em que há de vir o Senhor. Muitos filhos de Deus poderão ser
pegos de surpresa e perderem aquilo que já têm conquistado, por negligenciarem
a vigilância. Na carta dirigida à igreja de Filadélfia, falando do contexto de sua
vinda, veja o que disse o Senhor àquela igreja e a nós também: "Venho sem
demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa", Ap 3.11.
II. BUSCANDO A INSTRUÇÃO DA PALAVRA
DE DEUS
NE 8.1-12
"1
Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das
águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés,
que o Senhor tinha ordenado a Israel. 2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei
perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que
podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês. 3 E leu nela
diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o
meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e
os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei", vs. 1-3.
1.
Como estamos vendo no texto acima, todo o povo se ajuntou em praça pública com
uma finalidade específica – ouvir a leitura da Palavra de Deus. Esdras, o
escriba foi convocado a trazer o "livro da lei de Moisés", que
continha as ordenanças divinas e assim fez a leitura em praça pública diante de
"...homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento...".
Esta leitura abrangeu um tempo bem extenso "...desde a alva até o
meio-dia...", sem que o povo demonstrasse qualquer fadiga ou cansaço.
Conforme nos mostra o texto, o povo ouvia atentamente, sem mostrar qualquer
dispersão – "...e o povo estava em pé no seu lugar", v. 7.
2.
O resultado do contato com a Palavra de Deus foi extraordinário:
a)
O povo foi tomado por um sentimento de adoração envolvente: "Então
Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as mãos,
respondeu: Amém! amém! E, inclinando-se, adoraram ao Senhor, com os rostos em
terra", v. 6. Veja como um
forte sentimento de adoração invadiu cada um, de maneira que se prostraram com
o rosto no pó! Em momentos de adoração e humilhação nossa postura diz muita
coisa! Precisamos ir ao pó reconhecendo o poder de Deus!
b)
Foram envolvidos por um choro incontido: "Pois todo o povo chorava,
ouvindo as palavras da lei", v. 9.
Para conter o choro, houve necessidade de uma repreensão pelos levitas –
"...não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força", v. 10; "Calai-vos, porque este dia
é santo; por isso não vos entristeçais", v. 11. Somente choramos quando nossas emoções são tocadas, movidas.
Quase sempre, o choro está associado à nossa humilhação diante do Criador.
Normalmente o choro vem quando buscamos ao Senhor em aflição. Podemos ver um
exemplo no livro de Ester: "Em todas as províncias aonde chegava a ordem
do rei, e o seu decreto, havia entre os judeus grande pranto, com jejum, e
choro, e lamentação; e muitos se deitavam em saco e em cinza", Et 4.3.
c)
Foram levados a uma tomada de posição: "Disse-lhes mais: Ide, comei
as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada
preparado para si...", v. 10;
"Então todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar porções, e
para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as palavras que lhe foram
referidas", v. 12. Aquele que é
tocado pela Palavra de Deus não poderá jamais ser o mesmo, uma vez que ela
penetra em nosso interior cortando, produzindo vida, trazendo discernimento,
"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer
espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e
medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração", Hb 4.12.
4.
Cultivando uma vida de intimidade com a Palavra, teremos resistência espiritual
suficiente para lutar pela manutenção de uma vida restaurada diante de nosso
Senhor. Sabemos que o diabo não descansará ao saber que as brechas de nossa
alma foram fechadas e os muros foram erguidos! Certamente tentará destruir o
que já foi construído! Por esta razão, dependemos da Palavra de Deus como arma
de defesa e ataque. Vamos percorrer alguns textos que nos mostram a importância
da Palavra de Deus em nós, para vivermos uma vida reta diante do Pai:
a)
Ela é alimento para a alma, "Acharam-se as tuas palavras, e eu as
comi; e as tuas palavras eram para mim o gozo e alegria do meu coração; pois
levo o teu nome, ó Senhor Deus dos exércitos", Jr 15.16.
b)
Ela nos dá direção, "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e
luz para o meu caminho", Sl 119.105.
c)
Ela é viva e eficaz, "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e
mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de
alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos
e intenções do coração", Hb 4.12.
d)
Ela tem poder para criar, "Pela fé entendemos que os mundos foram
criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que
se vê", Hb 11.3.
e)
Ela produz o novo nascimento, regeneração, "tendo renascido, não de
semente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra de Deus, a qual vive e
permanece", 1Pe 1.23.
5.
Não podemos desvalorizar a leitura e a meditação na Palavra de Deus, sob o
risco de vermos nosso projeto de restauração ser diluído! Se aspiramos ser bem
sucedidos, devemos colocar em prática o conselho de Deus a Josué: "Não se
aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que
tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então
farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido", Js 1.8.
III. PRATICANDO ATOS DE CULTO QUE
AGRADAM A DEUS
NE 8.13-18
"13
Ora, no dia seguinte ajuntaram-se os cabeças das casas paternas de todo o povo,
os sacerdotes e os levitas, na presença de Esdras, o escriba, para examinarem
as palavras da lei; 14 e acharam escrito na lei que o Senhor, por intermédio de
Moisés, ordenara que os filhos de Israel habitassem em cabanas durante a festa
do sétimo mês; 15 e que publicassem e fizessem passar pregão por todas as suas
cidades, e em ramos de oliveiras, de zambujeiros e de murtas, folhas de
palmeiras, e ramos de outras árvores frondosas, para fazerdes cabanas, como
está escrito. 16 Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para si
cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pátios, nos átrios da casa de
Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim. 17 E toda a
comunidade dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas, e habitaram nelas;
pois não tinham feito assim os filhos de Israel desde os dias de Josué, filho
de Num, até aquele dia. E houve mui grande regozijo. 18 E Esdras leu no livro
da lei de Deus todos os dias, desde o primeiro até o último; e celebraram a
festa por sete dias, e no oitavo dia houve uma assembleia solene, segundo a
ordenança".
1.
Através da leitura da Palavra de Deus, o povo chegou à conclusão de que deveria
praticar certos atos de culto há muito tempo esquecidos. Um deles, e que ficou
mais evidente, foi a Festa dos Tabernáculos, ordenada pelo Senhor a Moisés, na
qual os filhos de Israel deveriam habitar em cabanas por sete dias após o
período das colheitas, "A festa dos tabernáculos celebrarás por sete dias,
quando tiveres colhido da tua eira e do teu lagar", Dt 16.13. Não precisamos nem dizer que o povo obedeceu a exortação
dos escribas – "Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para
si cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pátios, nos átrios da casa
de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim", v. 16.
3.
O verdadeiro culto envolve práticas que agradam de fato ao Senhor da Glória.
Vejamos como nossos atos de culto precisam ser praticados. Devemos adorar a
Deus:
a)
Com entregas:
- entrega de nosso ser, "Nas tuas mãos entrego o meu
espírito; tu me remiste, ó Senhor, Deus da verdade", Sl 31.5. Ao nos dispormos para a adoração, precisamos fazê-lo
através de uma entrega a Deus de alma e espírito. Jamais iremos agradá-LO se
chegarmos em sua presença hipocritamente. Por esta razão, o Senhor rejeitou a
adoração de seu povo nos dias de Isaías e a adoração dos fariseus de seu tempo,
"Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de
mim", Mt 15.8.
- entrega do que temos, "E disse Abraão
a seus moços: "Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até
lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós", Gn 22.5. O contexto desta passagem das Escrituras nos mostra Deus
pedindo a Abraão o seu filho Isaque em sacrifício. Quando disse a seus servos
que subiria ao monte para adorar e depois voltaria, ele sabia o que o esperava
– devia imolar seu filho no altar de Deus! Mesmo sendo algo tremendamente
difícil, Abraão estava disposto ao grande sacrifício em adoração ao Senhor!
Estamos nós dispostos a entregar o que temos de precioso para Deus?
-
entrega do que podemos ter, "10 Ela, pois, com amargura de alma,
orou ao Senhor, e chorou muito, 11 e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos
exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te
lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao
Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará
navalha", 1Sm 1.10-11. Ana era
estéril e isto lhe pesava profundamente na alma, uma vez que competia com uma
rival que dava muitos filhos a seu marido, o que a tornava motivo de escárnio.
Ao subir a Jerusalém com seu marido para o sacrifício anual, Ana fez um voto a
Deus que se Ele lhe contemplasse com um filho varão, ela o entregaria ao Seu
serviço por todos os dias de sua vida. O que é marcante é que ela entregou a
Deus o que ainda não tinha! Este foi o grande valor de seu voto, que foi aceito
diante de Deus. Um ano depois nasceu Samuel e daí para frente outros filhos
chegaram para alegrar sua casa!
b)
de talentos e dons, "falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos
espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração", Ef 5.19. Os talentos são capacidades
naturais que recebemos de Deus durante nossa vida. Porém, ao nos tornarmos
crentes, somos coroados pelo Espírito Santo com os dons espirituais. Tanto
nossos talentos como os dons do Espírito, devem ser usados de maneira sábia em
nossa adoração a Deus. No presente texto Paulo nos fala do uso de
"salmos", "hinos" e "cânticos espirituais" como
instrumentos de louvor ao Senhor. Não queremos aqui definir cada um deles, mas
dizer que estas capacitações, somadas a outras vindas do Espírito, devem fazer
parte de nossos cultos públicos ou pessoais! Quantos de nós estão com seus
talentos e dons enterrados, desativados, improdutivos no reino de Deus? Precisamos
ouvir a exortação de Paulo a Timóteo: "Por esta razão te lembro que
despertes o dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos", 2Tm 1.6.
c)
Em reconhecimento por uma bênção recebida, "Disse o homem: Creio,
Senhor! E o adorou", Jo 9.38.
Temos aqui a história de um homem que nasceu cego. Quando Jesus o encontrou,
fez uma pasta de saliva misturada com terra, aplicou-lhe no olho, e mandou que
se lavasse no tanque de Siloé. Ao fazer isto o cego recebeu a cura. Depois de
uma grande controvérsia entre o ex-cego, sua família e os líderes judaicos, ele
encontrou-se com Jesus no templo que o intimou a uma mudança de vida.
Agradecido pela bênção que recebera, nosso personagem creu em Jesus "e O
adorou". Temos adorado a Deus pelo bem que dEle recebemos?
d)
Em Espírito e em verdade, "23 Mas a hora vem, e agora é, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem. 24 Deus é Espírito, e é necessário que os
que o adoram o adorem em espírito e em verdade. ", Jo 4.23-24. O presente texto nos mostra como uma mulher samaritana
estava equivocada quanto ao local e a forma de adoração. Neste ínterim, foi
instruída por Jesus de que maneira poderia adorar e como sua adoração poderia
ser recebida por Deus. Jamais iremos adorar a Deus, se não praticarmos
corretamente a adoração. Precisamos entender que possuímos em nós o Espírito
Santo que nos conduzirá a uma adoração espiritual agradável ao Senhor. Basta
nos colocarmos ao seu dispor.
4.
Muitas são as maneiras e os motivos pelos quais podemos adorar a Deus Pai.
Porém, quantas vezes nossa vida cristã se torna vazia, e perdemos o verdadeiro
sentimento de adoração? Se formos restaurados pelo Espírito e pela Palavra de
Deus, há necessidade de cultivarmos a adoração como algo imprescindível, pois
através dela somos edificados e desfrutamos da comunhão com o Senhor.
CONCLUSÃO:
2.
Levando uma vida vigilante, tapando as brechas e montando guarda em nosso
comportamento e ações, e ao mesmo tempo usando a Palavra de Deus como
instrumento de defesa e ataque estaremos protegidos contra os ataques
satânicos. Não podemos também deixar de praticar uma vida de comunhão e
adoração a Deus, usando o máximo de nosso tempo para servi-LO. Assim seremos
vitoriosos, e manteremos nossa vida restaurada.