PRINCÍPIOS
DE CONQUISTA
Pr. José
Antônio Corrêa
INTRODUÇÃO:
2. Assim como o povo de Deus deveria
conquistar a terra prometida, qualquer um de nós também deve ter algo a ser
conquistado. Este objeto a ser conquistado pode ser a cura de uma doença, a
restauração de um lar desfeito, a retirada de um filho do poder das drogas, a
compra da casa própria, etc.. Quantos de nós ficam por anos a fio sem ver nossa
conquista ser concretizada! Deus tem promessas para seus filhos! Quando agimos
com fé na Palavra de Deus, vivendo em obediência, Deus certamente nos honrará e
nos fará alcançar os objetivos que temos. Assim como Deus comandou a ação
contra Jericó e o povo pode vislumbrar a grande conquista, nós também, na
dependência do Todo-Poderoso, podemos realizar grandes conquistas em nossa
vida. Queremos ver quais são “OS
PRINCÍPIOS DE UMA CONQUISTA”:
“13 Ora, estando Josué perto de Jericó,
levantou os olhos, e olhou; e eis que estava em pé diante dele um homem que
tinha na mão uma espada nua. Chegou-se Josué a ele, e perguntou-lhe: És tu por
nós, ou pelos nossos adversários? 14 Respondeu ele: Não; mas venho agora como
príncipe do exército do Senhor. Então Josué, prostrando-se com o rosto em
terra, o adorou e perguntou-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo? 15 Então
respondeu o príncipe do exército do Senhor a Josué: Tira os sapatos dos pés,
porque o lugar em que estás é santo. E Josué assim fez”.
1. O povo havia acabado de atravessar o
Jordão e podia ver Jericó pujantemente edificada no alto da colina. Era a
primeira e grande cidade a ser conquistada! Enquanto Josué fazia os
preparativos para a batalha, pode observar entre os soldados, um homem que
estava entre eles com uma “espada nua” (desembainhada). Devido, talvez, à sua forma
de vestir e o comportamento daquele estranho, Josué achou que poderia se tratar
de um inimigo infiltrado. Daí a pergunta: “És tu por nós, ou pelos nossos
adversários?”. Para sua surpresa se tratava do “príncipe do exército do
Senhor”, ou seja o próprio Deus no meio deles!
2. Quando somos obedientes ao Senhor e
estamos empenhados numa conquista, devemos saber que o Deus de Poder estará
conosco. Não sou eu quem vou pelejar, mas Ele fará a guerra por mim. Foi diante
de uma tremenda guerra contra os moabitas e amonitas, que Jeosafá ouviu de
Jaaziel, filho de Zacarias - profeta do Senhor, as seguintes palavras: “...Dai
ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá. Assim
vos diz o Senhor: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande
multidão, porque a peleja não é vossa, mas de Deus”, 2 Cr 20.15.
3. Sim Deus estará comigo e pelejará por mim!
Vejamos algumas promessas de Deus da presença divina:
a) Josué, Js 1.9, “Não to
mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes;
porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares”.
b) Povo de Israel, Dt 7.21-23,
“21 Não te espantes diante deles, porque o Senhor teu Deus está no meio de ti,
Deus grande e terrível.22 E o Senhor teu Deus lançará fora de diante de ti,
pouco a pouco, estas nações; não poderás destruí-las todas de pronto, para que
as feras do campo não se multipliquem contra ti. 23 E o Senhor as entregará a
ti, e lhes infligirá uma grande derrota, até que sejam destruídas.”
c)
Ciro, Is 45.2, “1 Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a
quem tomo pela mão direita, para abater nações diante de sua face, e descingir
os lombos dos reis; para abrir diante dele as portas, e as portas não se
fecharão; 2 eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos;
quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. 3
Dar-te-ei os tesouros das trevas, e as riquezas encobertas, para que saibas que
eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome”.
4.
Em qualquer conquista como filhos obedientes de Deus, podemos contar com a
presença do Todo-Poderoso, que irá à nossa frente!
II. ESTAR
ATENTO ÀS INSTRUÇÕES DIVINAS
JS 6.3-5
“3
Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, contornando-a uma vez
por dia; assim fareis por seis dias. 4 Sete sacerdotes levarão sete trombetas
de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade
sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas. 5 E será que, fazendo-se
sonido prolongado da trombeta, e ouvindo vós tal sonido, todo o povo dará um
grande brado; então o muro da cidade cairá rente com o chão, e o povo subirá,
cada qual para o lugar que lhe ficar defronte”.
1.
Observe alguns detalhes da instrução divina:
a)
A cidade deveria ser rodeada uma vez por dia, durante seis dias, v. 3.
b)
Sete sacerdotes levariam sete trombetas de chifre de carneiro na frente da
arca, v. 4.
c)
No sétimo dia a cidade deveria ser rodeada sete vezes, e os sacerdotes deveriam
tocar as trombetas, v. 4.
e)
Ao ouvir o longo toque das trombetas de chifre de carneiro, todo o povo deveria
“gritar”, v. 5.
f)
Com este procedimento, os muros viriam abaixo e o povo deveria subir nele “cada
qual em frente de si”, v. 5.
3.
Ao nos lançarmos numa conquista, precisamos estar atentos às instruções do
Senhor. Certamente, haverá detalhes que precisamos observar, passos que devemos
dar, para sermos bem sucedidos. Muitos cristãos fracassam em batalhas
espirituais por não andarem segundo as instruções do Espírito de Deus. Ele com
certeza, dará as estratégias, tornando possível nossa conquista.
4.
Vejamos algumas ocasiões em que houve necessidade de se seguir às instruções
divinas para a conquista da vitória:
a)
Exemplo positivo, Gideão, “2 Disse o Senhor a Gideão: O povo que está
contigo é demais para eu entregar os midianitas em sua mão; não seja caso que
Israel se glorie contra mim, dizendo: Foi a minha própria mão que me livrou. 3
Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido
volte, e retire-se do monte Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e
dez mil ficaram. 4 Disse mais o Senhor a Gideão: Ainda são muitos. Faze-os
descer às águas, e ali os provarei; e será que, aquele de que eu te disser:
Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de que eu te disser: Este
não irá contigo, esse não irá. 5 E Gideão fez descer o povo às águas. Então o
Senhor lhe disse: Qualquer que lamber as águas com a língua, como faz o cão, a
esse porás de um lado; e a todo aquele que se ajoelhar para beber, porás do
outro. 6 E foi o número dos que lamberam a água, levando a mão à boca,
trezentos homens; mas todo o resto do povo se ajoelhou para beber. 7 Disse
ainda o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água vos
livrarei, e entregarei os midianitas na tua mão; mas, quanto ao resto do povo,
volte cada um ao seu lugar”, Jz 7.2-7.
® A obediência aos
princípios divinos trouxe a vitória. Pela instrução de Deus, Gideão deveria
reduzir um exército de 32.000 homens para apenas 300. Deveria sair fora quem
fosse “medroso”, “tímido”, e posteriormente aquele que não bebesse da água do
rio, como bebe um cão. Com esta redução, Deus agora diz: “Com estes trezentos
homens que lamberam a água vos livrarei, e entregarei os midianitas na tua
mão...”. A estratégia divina estava pronta! Podiam sair para a guerra com a
certeza da vitória!
b)
Exemplo negativo, Saul, “1 Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a
ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora as palavras do
Senhor. 2 Assim diz o Senhor dos exércitos: Castigarei a Amaleque por aquilo
que fez a Israel quando se lhe opôs no caminho, ao subir ele do Egito. 3 Vai,
pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo o que tiver; não
o poupes, porém matarás homens e mulheres, meninos e crianças de peito, bois e
ovelhas, camelos e jumentos. 4 Então Saul convocou o povo, e os contou em
Telaim, duzentos mil homens de infantaria, e mais dez mil dos de Judá. 5
Chegando, pois, Saul à cidade de Amaleque, pôs uma emboscada no vale. 6 E disse
Saul aos queneus: Ide, retirai-vos, saí do meio dos amalequitas, para que eu
não vos destrua juntamente com eles; porque vós usastes de misericórdia com
todos os filhos de Israel, quando subiram do Egito. Retiraram-se, pois, os
queneus do meio dos amalequitas. 7 Depois Saul feriu os amalequitas desde
Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito. 8 E tomou vivo a Agague,
rei dos amalequitas, porém a todo o povo destruiu ao fio da espada. 9 Mas Saul
e o povo pouparam a Agague, como também ao melhor das ovelhas, dos bois, e dos
animais engordados, e aos cordeiros, e a tudo o que era bom, e não os quiseram
destruir totalmente; porém a tudo o que era vil e desprezível destruíram
totalmente”, 1 Sm 15.1-10.
® A ordem de Deus foi
clara: Os amalequitas deveriam ser castigados com a destruição e morte de
homens, mulheres, crianças, animais, etc. Porém, Saul não cumpriu as determinações
divinas ao poupar Agague, o rei, como também o “...melhor das ovelhas, dos
bois, e dos animais engordados, e aos cordeiros, e a tudo o que era bom...”. A
desobediência aos princípios divinos, foi um desastre para Saul, conforme nos
mostra o texto seguinte: “10 Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo:
11 Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir,
e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e clamou ao
Senhor a noite toda. 12 E Samuel madrugou para encontrar-se com Saul pela
manhã; e foi dito a Samuel: Já chegou Saul ao Carmelo, e eis que levantou para
si numa coluna e, voltando, passou e desceu a Gilgal. 13 Veio, pois, Samuel ter
com Saul, e Saul lhe disse: Bendito sejas do Senhor; já cumpri a palavra do
Senhor. 14 Então perguntou Samuel: Que quer dizer, pois, este balido de ovelhas
que chega aos meus ouvidos, e o mugido de bois que ouço? 15 Ao que respondeu
Saul: De Amaleque os trouxeram, porque o povo guardou o melhor das ovelhas e
dos bois, para os oferecer ao Senhor teu Deus; o resto, porém, destruímo-lo
totalmente. 16 Então disse Samuel a Saul: Espera, e te declararei o que o
Senhor me disse esta noite. Respondeu-lhe Saul: Fala. 17 Prosseguiu, pois,
Samuel: Embora pequeno aos teus próprios olhos, porventura não foste feito o
cabeça das tribos de Israel? O Senhor te ungiu rei sobre Israel; 18 e bem assim
te enviou o Senhor a este caminho, e disse: Vai, e destrói totalmente a estes
pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até que sejam aniquilados. 19
Por que, pois, não deste ouvidos à voz do Senhor, antes te lançaste ao despojo,
e fizeste o que era mau aos olhos do Senhor? 20 Então respondeu Saul a Samuel:
Pelo contrário, dei ouvidos à voz do Senhor, e caminhei no caminho pelo qual o
Senhor me enviou, e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e aos amalequitas destruí
totalmente; 21 mas o povo tomou do despojo ovelhas e bois, o melhor do anátema,
para o sacrificar ao Senhor teu Deus em Gilgal. 22 Samuel, porém, disse: Tem,
porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se
obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o
atender, do que a gordura de carneiros 23 Porque a rebelião é como o pecado de
adivinhação, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto
rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não
sejas rei. 24 Então disse Saul a Samuel: Pequei, porquanto transgredi a ordem
do Senhor e as tuas palavras; porque temi ao povo, e dei ouvidos a sua voz. 25
Agora, pois, perdoa o meu pecado, e volta comigo, para que eu adore ao Senhor.
26 Samuel porém disse a Saul: Não voltarei contigo; porquanto rejeitaste a
palavra do Senhor, e o Senhor te rejeitou a ti, para que não sejas rei sobre
Israel: 27 E, virando-se Samuel para se ir, Saul pegou-lhe pela orla da capa, a
qual se rasgou. 28 Então Samuel lhe disse: O Senhor rasgou de ti hoje o reino
de Israel, e o deu a um teu próximo, que é melhor do que tu”, 1 Sm 15.10-28.
5.
Sejamos obedientes às instruções de Deus e conquistemos a vitória!
III.
CONFIAR NA MANIFESTAÇÃO DO PODER DE DEUS
JS 6.2, 16
1.
Temos duas frases significativas no texto, que nos mostram claramente que o
poder de Deus se mostra evidente no meio deles:
a)
Uma Declaração divina - “...entrego na tua mão Jericó, o seu rei e os
seus homens valorosos”, v. 2.
b)
A Certeza de Josué - “Gritai,
porque o Senhor vos entregou a cidade”, v. 16.
3.
Não seria o toque das trombetas, nem o grito do povo que fariam vir abaixo os
muros da cidade, facilitando desta maneira a conquista, mas sim a ação poderosa
de Deus!
4.
Muitos crentes não realizam grandes conquistas porque crêem num Deus limitado!
Pelo menos é o que demonstram com suas ações em momentos de dificuldades.
Recorrem ao homem, a situações, ao dinheiro, etc., quando deveriam recorrer a
Deus, que tem o poder absoluto de libertação e socorro! É memorável ver como
Davi, confiava no poder de Deus, quando estava em aperto: “Uns confiam em
carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso
Deus”, Sl 20.7.
4.
Não podemos nos esquecer que Deus é reconhecido dentro da Palavra como o “Deus
de Poder”.
a)
Ele é chamado de:
® Poderoso, Sl
24.8, “Quem é o Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso
na batalha”. Ver ainda Sl 89.8, “Ó Senhor, Deus dos exércitos, quem é
poderoso como tu, Senhor, com a tua fidelidade ao redor de ti?”
® Todo-Poderoso,
Gn 48.3, “E disse Jacó a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz,
na terra de Canaã, e me abençoou”. Ver ainda Jó 22.23, “Se te voltares
para o Todo-Poderoso, serás edificado; se lançares a iniqüidade longe da tua
tenda”.
® Deus Grande, Dt
10.17, “Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses, e o Senhor dos
senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas,
nem recebe peitas”. Ver ainda Sl 95.3, “Porque o Senhor é Deus grande, e
Rei grande acima de todos os deuses”.
® Tremendo, Sl
47.2, “Porque o Senhor Altíssimo é tremendo; é grande Rei sobre toda a
terra”. Ver ainda Sl 68.35, “Ó Deus, tu és tremendo desde o teu
santuário; o Deus de Israel, ele dá força e poder ao seu povo. Bendito seja
Deus!”
a)
Ele demonstrou seu poder:
® Na passagem de
seu povo pelo mar, Sl 66.6, “Converteu o mar em terra seca; passaram
o rio a pé; ali nos alegramos nele”. Ver ainda Sl 74.13, “Tu dividiste o
mar pela tua força; esmigalhaste a cabeça dos monstros marinhos sobre as águas”
® Na condução deles
pelo deserto, Dt 8.15, “...que te conduziu por aquele grande e
terrível deserto de serpentes abrasadoras e de escorpiões, e de terra árida em
que não havia água, e onde te fez sair água da rocha pederneira”. Ver ainda Is
48.21, “e não tinham sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes correr
água da rocha; fendeu a rocha, e as águas jorraram”.
® Em Cristo -
Através de curas, milagres, expulsão de demônios, domínio da natureza, etc.:
· Curou um cego e mudo, “Trouxeram-lhe
então um endemoninhado cego e mudo; e ele o curou, de modo que o mudo falava e
via”, Mt 12.22.
· Repreendeu o vento, “Ele lhes
respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se repreendeu
os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança”, Mt 8.26.
· Expulsou demônios, “...e expulsou
muitos demônios; mas não permitia que os demônios falassem, porque o
conheciam”, Mc 1.34.
Etc.,
etc..
4.
Estejamos cientes do poder de Deus em nosso favor em qualquer conquista
empreendida!
IV –
ABSTER-SE DAS COISAS CONDENADAS
JO 6.17-17
“
2.
Aquele que empreende uma conquista deve aprender a separar o vil daquilo que é
precioso. O filho de Deus deve aprender a “...fazer separação entre o santo e o
profano, e entre o imundo e o limpo”, Lv 10.10. Deve, em outras
palavras, abster-se de coisas condenadas pela Palavra de Deus. O crente
mundano, que se deixar atrair pelas “coisas condenadas”, acaba atraindo para si maldição. Lembre-se
que Acã, não ouviu a Palavra de Deus e foi banido do meio dos filhos de Deus,
pagando com a vida sua displicência (Js 7).
3.
Para sermos vitoriosos precisamos estar debaixo da obediência, santificados ao
Senhor:
a)
A falta de consagração e santificação, nos torna frágeis diante de nossos
inimigos, “Levanta-te santifica o povo, e dize-lhe: Santificai-vos para
amanhã, pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Anátema há no meio de ti,
Israel; não poderás suster-te diante dos teus inimigos, enquanto não tirares do
meio de ti o anátema”, Js 7.13.
b)
A falta de santificação nos torna impróprios para o serviço de Deus:
® Santificação dos
sacerdotes para ministrarem perante o Senhor, “Ora, santifiquem-se também
os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, para que o Senhor não se lance sobre
eles”, Êx 19.22.
® Santificação dos
líderes levitas para conduzirem a Arca da Aliança, “...e disse-lhes: Vós
sois os chefes das casas paternas entre os levitas; santificai-vos, vós e
vossos irmãos, para que façais subir a arca do Senhor Deus de Israel ao lugar
que lhe preparei”, 1 Cr 15.12.
c)
Deus exige a santificação de seus filhos:
® Nossa
santificação é da vontade de Deus, “Porque esta é a vontade de Deus, a
saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição”, 1 Ts 4.3.
® Deus nos chamou
para a santificação e não para a imundícia, “Porque Deus não nos chamou
para a imundícia, mas para a santificação”, 1 Ts 4.7.
® Fomos escolhidos
desde o princípio para a santificação do espírito, “Mas nós devemos sempre
dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu
desde o princípio para a santificação do espírito e a fé na verdade”, 2 Ts
2.13.
® Sem a
santificação, ninguém verá a Deus, “Segui a paz com todos, e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb 12.14.
4.
Se quisermos conquistar a vitória, devemos nos manter santificados!
EXERCITAR A
FÉ
HB 11.30
“Pela
fé caíram os muros de Jericó, depois de rodeados por sete dias”.
2. O crente espiritual sabe o valor de sua
fé, quando está buscando a vitória. Aliás, a chave da vitória é o agir em fé,
“...porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que
vence o mundo: a nossa fé”, 1 Jo 5.4. É evidente que o contexto deste
versículo nos mostra a pressão que o mundo físico/espiritual exerce no filho de
Deus. Esta pressão será dominada, conquistada quando colocarmos nossa fé em
ação. Queremos ver alguns textos que confirmam a validade de exercitarmos nossa
fé quando nos sentimos pressionados, acossados, encurralados pelo agir do diabo
e seus demônios sobre nós:
a) O moço endemoninhado, “19 Depois os
discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, perguntaram-lhe: Por que não
pudemos nós expulsá-lo? 20 Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em
verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este
monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível”,
Mt 17.19-20.
® O contexto deste
episódio, nos mostra Jesus subindo o Monte da Transfiguração com Pedro, Tiago e
João. Durante o tempo em que eles permaneceram no monte, os demais discípulos
lutaram para expelir o demônio de um jovem, sem obter qualquer êxito! Quando
Jesus chegou, encontra o homem em desespero o argüindo com as seguintes
palavras: “15 Senhor, tem compaixão de meu filho, porque é epiléptico e sofre
muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água. 16 Eu o trouxe
aos teus discípulos, e não o puderam curar”, vs. 15.16.
® A reação de Jesus é
clara no v. 17: “E Jesus, respondendo, disse: ó geração incrédula e
perversa! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui”.
Pelo dizer de Jesus, a ineficácia dos discípulos frente aos demônios que agiam
naquele rapaz foi em razão da incredulidade deles. Tanto é que mais tarde
quando eles perguntaram ao Senhor o porque não conseguiram expulsar aqueles
demônios Jesus respondeu: “Por causa da vossa pouca fé...”, v.
® Precisamos exercitar
o poder da fé e ver as “montanhas” serem transportadas!
b) A tempestade no mar, “Então lhes
perguntou: Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé?”, Mc 4.40.
® Jesus, juntamente
com seus discípulos, estavam atravessando o Mar da Galiléia, para fugir da
multidão que os acossava. No transcurso da travessia, uma grande tempestade se
levantou, de maneira que o barco estava sendo ameaçado de ir a pique: “E se
levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam dentro do barco, de modo
que já se enchia”, v. 37. Enquanto os discípulos estavam apavorados,
Jesus dormia tranqüilamente na popa, “Ele, porém, estava na popa dormindo sobre
a almofada”, v. 38.
® O desespero dos discípulos
frente à ameaça do mar, os levaram a sacudir Jesus, acordando-o. Tal desespero
pode ser visto nas palavras dirigidas ao Mestre: “...Mestre, não se te dá que
pereçamos?”, v. 38. Imediatamente, o Senhor repreendeu o mar e o vento,
fazendo-se grande bonança (v. 39). Porém, a reação de Jesus foi
contundente: “Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé?”, v. 40.
Que vergonha para os discípulos!
® Precisamos exercitar
o poder da fé, sob o risco de sermos envergonhados!
CONCLUSÃO:
1.
Existem muitas “jericós” que precisam ser conquistadas por nós! São as misérias
financeiras, doenças incuráveis, família destroçada, filhos rebeldes e
aprofundados nas drogas, ações na justiça movidas contra nós por ímpios, etc..
Satanás e seus valentes, controlam todas estas “jericós”, tentando nos impedir
de alcançar a vitória. Porém ao confiarmos no Deus que detêm todo poder nos
céus e na terra, podemos lançar o “grito da vitória”, que as barreiras que se
interpõem entre nós e a bênção a ser alcançada, virão abaixo, nos abrindo o
caminho da conquista. Basta entrarmos e possuir!
2. Deus nos tem abençoado de toda maneira
para sermos vitoriosos. No dizer de Paulo, somos “mais do que vencedores”: “Mas
em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou”, Rm
8.37. Na vida do crente obediente e sincero, não há lugar para fracassos e
derrotas, uma vez que Cristo tudo conquistou por nós! É como nos diz o cântico:
“Tudo o que Jesus conquistou por nós, é direito nosso, é nossa herança...”.
Vamos investir contra as “jericós” dos tempos modernos e celebrarmos a vitória!