BENEFÍCIOS DA CEIA DO SENHOR
1CO 11.23-32
Pr. José
Antônio Corrêa
INTRODUÇÃO: A Ceia do Senhor
deve ser para nós um ato de profunda reverência e temor a Deus, onde nós como
seu povo, expressamos nossa gratidão pelo maior ato de amor registrado pela
história do homem – a entrega do Filho Unigênito. Jamais podemos nos esquecer
que “... Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”, Jo 3.16. O próprio Senhor disse: “Ninguém tem maior amor do que
este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo 15.13.
A Ceia do Senhor nos traz alguns benefícios
importantes:
1. É
uma ordenança divina, o que implica em obediência - “fazei
isto...” (v. 23), “tomai, comei” (Mt 26.26). A Ceia do Senhor,
tanto quanto o batismo nos fala de princípios a serem obedecidos. Ao
celebrarmos a Ceia estamos praticando um ato de obediência ao Senhor Jesus e a
sua Palavra - “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à
verdade...”, 1Pe 1.22.
2. Deve
ser realizada em memória do Senhor, o que nos leva a lembranças - “... fazei
isto em memória de mim”, v. 23. Dentre as muitas definições para a
palavra “memória”, quero destacar a seguinte: “lembrança que alguém deixa de
si, quando ausente ou após sua morte, mercê de seus feitos (bons ou maus),
qualidades, defeitos etc.” (Dicionário Eletrônico Houaiss).
3. É
uma forma de anunciar a vida de Jesus, o que nos leva a pregar o evangelho.
O crente que é consciente do sacrifício de Cristo carrega dentro de si um
grande potencial para pregar a Palavra de Deus. Ele é impulsionado pelo
Espírito Santo a pregar as boas novas de salvação - “Pois não
me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”, Rm 1.16.
4. É
uma oportunidade de participamos do sofrimento e humilhação de Cristo - “Isto é o
meu corpo, que é dado por vós”, v. 24. Lembramos pela Ceia, que o Senhor
um dia foi humilhado no madeiro. Ele foi ultrajado em sua carne, pois o seu
corpo foi exposto aos mais terríveis atos de escárnio – “2 olhando firmemente
para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe
estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está
assentado à destra do trono de Deus. 3 Considerai, pois, atentamente, aquele
que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos
fatigueis, desmaiando em vossa alma”, Hb 12.2-3.
5. É
uma maneira de anunciamos que um dia o Senhor voltará, o que nos leva a ter
esperança - “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice,
anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”, v. 26.
Jo 14.3, “E,
quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo,
para que, onde eu estou, estejais vós também”.
Mt 26.29, “E
digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até
aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai”.
Rm 15.13, “E o
Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais
ricos de esperança no poder do Espírito Santo”.
6. Devemos
celebrá-la com júbilo, louvando, exaltando e adorando ao Senhor – “E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras”, Mt
26.30. O momento da Ceia não deve ser um momento de tristeza, mas de
alegria e de profunda recordação, pois “recordar é viver” a vida que recebemos
pela cruz!!! Ver Cl 3.16, “Habite, ricamente, em vós a palavra de
Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a
Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso
coração”.