O PARALITICO DE CAFARNAUM E SEUS QUATRO AMIGOS,

MC 2.1-12

 

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

 

1. Cristo Atrai Os Homens Para Cura. “Ajuntaram-se, pois, muitos, a ponto de não caberem nem mesmo diante da porta”, v. 2. Jesus não limita o número dos que queriam chegar-se a Ele. É livre o acesso. Ele mesmo toma a iniciativa de convidar todos a que venham. Ver Mt 8.16, “Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes”.

 

2. Cristo Ministra a Cura. “E anunciava-lhes a Palavra”, v. 2. Só a Palavra de Cristo atende às exigências da alma humana. A palavra de muitos mestres pode esclarecer o intelecto, mas só a de Cristo ilumina o coração. Em meio à pregação da Palavra de Deus o ambiente se torna propício para o milagre. Ver Atos 8.5-8, “5 Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo. 6 As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava. 7 Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados 8 E houve grande alegria naquela cidade”.

 

3. Cristo Perdoa Aqueles Que Precisam da Cura. “Filho, perdoados são os teus pecados”, v. 5. As necessidades espirituais têm prioridade. A paralisia é prejudicial, mas o pecado é um mal ainda maior e mais difícil de ser curado. Ver Tg 5.14-16, “14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. 15 E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. 16 Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”. Muitas vezes a enfermidade pode ser produto de uma vida de pecados – “Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”, Jo 5.14.

 

4. Cristo Censura Aqueles Que São Incrédulos No Processo da Cura. “Por que fala assim este homem? Ele blasfema”, v. 7. A cegueira dos homens impede que vejam que só Cristo conhece a mente e a perfeita vontade de Deus. Por isso o censuram e o rejeitam. A incredulidade pode ser um grande impedimento para a cura. Ver Mt 13.58, “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles”. Ver ainda Mc 6.5-6, “5 Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. 6 Admirou-se da incredulidade deles”.

 

5. Cristo Conhece Tudo No Ambiente da Cura, Pois é Onisciente. “Jesus logo percebeu... que eles assim arrazoavam dentro de si”, v. 8. Podemos esconder dos homens os nossos pensamentos, mas de Deus eles são conhecidos. Jesus lê os nossos corações, embora nenhuma palavra os nossos lábios nomeiem.

 

6. Cristo Usa Sua Palavra Para cura. “Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa”, v. 11. Em Jesus está o poder para a cura. O homem, porém, precisa exercitar a fé para receber os benefícios que Jesus outorga. Ver Mt 8.16, “Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes”.

 

7. Cristo Precisa Ser Exaltado Pela Cura. “Glorificavam a Deus, dizendo: Nunca vimos coisa semelhante”, v. 12. O povo, que se admirou quando viu Jesus efetuar a cura, foi o mesmo que o censurou por perdoar o paralítico. Há os que se impressionam mais com as exigências do corpo do que com as necessidades da alma. Custam mais a compreender a real grandeza da obra de Cristo. Só depois que o aceitamos como nosso Salvador é que sentimos que Ele é muito maior do que tudo o que pensávamos a respeito dEle. Ver Mt 15.31, “De modo que o povo se maravilhou ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel”.