REFORMA RELIGIOSA

2CR 30.13-26

 

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

 

INTRODUÇÃO

 

1. Ezequias recebeu um reinado espiritualmente corrompido de seu pai Acaz, que foi considerado o pior rei de Judá. Sua sucessão, é um dos mais apreciáveis exemplos da misericórdia de Deus, pois Deus operou no seu reinado, veio ao encontro do povo, acendendo nele o entusiasmo pela verdadeira religião.

 

2. Foi uma época de grande restauração no meio do povo de Deus. Vamos ver nesta noite: "As Evidências de Um Verdadeiro Avivamento":

 

 

I. ASSISTÊNCIA AOS CULTOS

 

1. V. 13, "Ajuntou-se muito povo para...". Olhando para a situação espiritual, observamos que a festa da Páscoa, a mais importante festa nas tradições judaicas, estava esquecida. Porém, agora estava sendo restaurada.

 

2. Um verdadeiro avivamento, traz muita gente de volta para os cultos. Campanhas de oração são iniciadas, conversões em massa começam a ocorrer. Basta olharmos para o passado histórico, para verificarmos que em qualquer época de avivamento, reacendeu no povo um ardente desejo de frequência à Casa de Deus. Templos vazios, são sinônimo de declínio espiritual

 

3. Um avivamento, realça a importância do templo, como a Casa de Deus. Vamos lutar por um avivamento sem medidas. Isto ocorre. quando permitimos que o Espírito Santo de Deus domine a direção e nossos atos de Culto.

 

 

II. REFORMA RELIGIOSA

 

1. V. 14. Estes altares, vasos de incenso, eram instrumentos de adoração a outros deuses, embora fossem também usados para o culto a Javé. Eram resultado do reinado de Acaz.

 

2. Precisavam ser banidos, pois eram um insulto a Javé, como também abominação.

 

3. Tudo o que constitui empecilho na vida do crente, é preciso ser afastado para que ele possa voltar a ter uma perfeita comunhão com Deus. Deus exige exclusividade e pureza no culto que lhe prestamos. A reforma produzida por um verdadeiro avivamento, afasta da vida religiosa elementos que comprometem o culto cristão.

 

4. O que há em sua vida que tem sido empecilho para a ação do Senhor em você?

 

 

III. RETIDÃO NA CONDUTA

 

1. V. 18. O povo estava tão alheio, que havia comido a Páscoa sem observar a purificação cerimonial.

 

2. O avivamento real, desperta o anseio por santidade de vida. Quantos há que participam da mesa do Senhor, ao mesmo tempo em que estão participando da mesa dos demônios?

 

3. Esta retidão de conduta envolve tanto nosso relacionamento com Deus, como também nosso relacionamento com nosso irmão, Fp 2.15.

 

 

IV. ORAÇÃO INTERCESSÓRIA

 

1. Vs. 18-20. Tanto o povo, como Isaías e Ezequias começaram a orar pelo povo. Orar pelo nosso irmão, significa nos identificarmos com seu problema, Tg 5.16.

 

2. O povo estava com a alma doente, V. 20. Pela oração de Ezequias, foi curado. Exemplo de Abraão e Abimeleque, Gn 20.17-18.

 

3. Devemos conhecer as necessidades de nossos irmãos e criarmos o hábito de orarmos em favor deles.

 

 

V. AFABILIDADE COM O PRÓXIMO

 

 

1. V. 22. A moderação de nossa fala é muito importante para o relacionamento cristão, Pv 15.1; 2Tm 2.24; Gl 6.1.

 

2. A mansidão, a brandura, devem ser o espelho de nosso tratamento com o irmão. A Palavra de Deus nos diz que devemos "amar nosso próximo como a nós mesmos".

 

 

VI. VOLTA À PALAVRA DE DEUS

 

1. Vs. 1-2. O rei procurou a instrução bíblica para a celebração correta da Festa da Páscoa. Muitas vezes nosso procedimento, não é correto diante de Deus, por não conhecermos as Escrituras. Com podemos conhecer a Escritura sem lê-la?

 

2. Em qualquer avivamento no passado, houve uma volta à Palavra de Deus, uma leitura intensiva. Sem esta a Palavra de Deus em nossas mentes e em nossa vida, não pode haver correção, mudanças e nem a manifestação do poder de Deus. Foi o que Jesus disse: "Errais por não conhecer as Escrituras, nem o poder de Deus".

 

3. Façamos como Jeremias, Jr 15.16.

 

4. Dizia Spurgeon: "Num avivamento, a Palavra de Deus é lida minuciosamente".

 

 

VII. CONFIANÇA EM DEUS

 

1. Vs. 18-19, "O Senhor que é bom, perdoe todo aquele que dispõe seu coração para buscar a Deus"

 

2. Normalmente o pecado afasta o crente de Deus. Contudo, Deus é bom e esta pronto a nos receber e merecer a nossa confiança, Sl 103.8-10; Hb 12.7.

 

 

VIII. ESPALHA-SE UMA ALEGRIA CONTAGIANTE

 

1. Vs. 25-26. Qualquer pessoa que convive conosco, é atingida e não pode resistir ao poder de Deus.

 

2. Há um grande interesse em se comunicar a Palavra de Deus aos outros, através do testemunho pessoal e da pregação da Palavra. Há uma aceitação da Palavra por parte dos ouvintes de uma forma maciça, At 2.46-47.

 

 

IX. AS ORAÇÕES SÃO OUVIDAS POR DEUS

 

1. V. 27. Muitas vezes ficamos sem resposta do Senhor, porque em nossos corações, não há a disposição para buscarmos o perdão para os nossos pecados, Sl 66.18; Is 1.15; Jo 9.31; Tg 4.3.

 

 

CONCLUSÃO

 

1. O que falta em nossa Igreja para um avivamento verdadeiro?

 

2. Uma volta ao Senhor, a sua Palavra; uma reforma de vida, um novo propósito de servir, uma nova fala, um novo interesse pelo meu irmão, um abandono do pecado.

 

3. Você que não é crente, está também convocado para participar deste povo de Deus. Entregue sua vida a Ele hoje.