TALENTOS

MT 25.14-30

 

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

 

INTRODUÇÃO:

 

 

1. A parábola em questão retrata a história de um homem que se ausentou do seu país, e confiou aos seus servidores seus bens em forma de talentos. O “talento”, não era uma moeda, mas uma unidade de calculo monetário. Seu valor era elevado, mas variava de acordo com o tipo de metal constituído. Podia ser feito de prata, ouro, ou cobre. Normalmente a medida de peso do talento era igual a 34,272 kg (2Sm 12.30), igual a 3000 siclos ou ainda 60 MINAS. Em Ap 16.21 o talento é igual a 40 quilos. Poderia tratar-se de uma peça de ouro ou prata usada como dinheiro (2Rs 18.14) e que nos tempos do NT era equivalente a seis mil DRACMAS (Mt 25.15). Calculando-se que um diarista ganhe dez dólares por dia, um talento de prata valeria 60000 dólares (Bíblia Online – Modulo Avançado V, versão 3.0, SBB).

 

2. Este homem representa Jesus Cristo, que se ausentou da terra, colocando sobre seus seguidores responsabilidades, que serão cobradas na sua segunda vinda. Olhemos Para Alguns Ensinos Desta Parábola:

 

 

I. NÃO PODE HAVER VIDA CRISTÃ SEM FRUTOS

 

 

1. Nos Vs. 16, 17, a Palavra diz que os servidores daquele homem, forma imediatamente negociar.

 

2. Devemos notar que as capacidades são diferentes. Um recebeu um talento, outro dois e outro cinco.

 

3. Jo 15 esboça a necessidade da produção de frutos por parte dos discípulos de Cristo:

 

a) Vs. 5. Este fruto está de acordo com nosso relacionamento com Jesus.

 

b) Vs. 8. Nosso fruto produz glorificação a Deus.

 

4. Este talento tanto pode ser uma capacidade física, como também dons espirituais:

 

a) Vs. 12. Refere-se ao amor, um tipo de talento que precisa ser desenvolvido.

 

b) Rm 16.6, 12. Aqui há uma referência ao trabalho físico na obra de Deus.

 

5. Todos devemos produzir de acordo com as capacidades recebidas.

 

 

II. A PRODUÇÃO DE FRUTOS, TRAZ RECOMPENSAS

 

 

1. Vs. 20-23. Temos aqui o resultado físico apresentado.

 

2. Deus recompensa todo trabalho em sua obra. Não trabalhamos de graça. Tudo o que fazemos é muito bem pago por Deus, 1Co 15.58. Deus reconhece nossa fidelidade - “Muito bem, servo bom e fiel”. Devemos carregar a bandeira do Jesus.

 

3. Deus nos coloca numa posição de destaque, “sobre o muito te colocarei”. Seremos participantes de sua natureza, 2Pe 1.4., “Participantes da natureza divina...”.

 

4. Citar 1Pe 2.9-10 com Ap 1.6.

 

5. Teremos profunda alegria, “entra no gozo do teu Senhor”.

 

6. Pensemos nestas recompensas.

 

 

III. A NEGLIGÊNCIA NA PRODUÇÃO DE FRUTOS, LEVA AO CASTIGO

 

 

1. Vs. 24-30. Temos aqui a estagnação. Muitas vezes ela é apresentada em forma de desculpas. As justificações “és homem duro”, “ceifas onde não semeastes”, “ajuntas onde não espalhastes”, são meras desculpas esfarrapadas e que não leva a lugar algum.

 

2. Nenhuma desculpa será aceita pelo Senhor, e Ele trará a palavra de condenação aos negligentes: “Servo mau e preguiçoso”.

 

3. Esta negligência indica que a pessoa não é um crente verdadeiro:

 

a) Perderá até o pouquinho que recebeu, Vs. 28,

 

b) Recebe castigo, Vs. 30,

 

c) Esta expressão é uma referência ao inferno, Mt 13.41-42.

 

4. Façamos uma avaliação em nossas vidas em relação ao quanto estamos produzindo no Reino de Deus.

 

 

CONCLUSÃO

 

 

1. Multiplique o talento que você recebeu de Deus.

 

2. Trabalhamos para o Senhor, que certamente nos recompensará.