TALENTOS

MT 25.14SESS

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

 

INTRODUÇÃO:

 

 

1. A palavra “talento” é usada para indicar a capacidade e os dotes de alguém. Originalmente, o “talento”, era uma unidade de peso. Depois passou a seu uma unidade monetária:

 

a) Um talento equivalia a 6.000 denários.

 

b) Um denário era o valor pago por um dia de trabalho.

 

c) Um talento, de acordo com o texto em vista era equivalente a 18 anos de trabalho de um trabalhador.

 

2. Porém o uso desta palavra aqui, é aplicado no campo de capacidades. Temos no texto a história de um patrão que se ausentou do País.  A ideia envolve a pessoa de Jesus, que deixou seu povo na terra, dando capacidades próprias, para seu serviço, ausentando-se.

 

3. Chamou seus servos e passou-lhes a responsabilidade, que era sua, quando presente. “ESTA RESPONSABILIDADE ATINGE TRÊS TIPOS DE SERVOS”:

 

 

I. CRENTES TALENTOSOS (CINCO TALENTOS)

 

 

1. São os crentes que possuem muita capacidade.

 

2. Deveriam ter muito mais responsabilidade.

 

3. Alguns de nós recebemos cinco talentos.

 

 

II. CRENTES CAPACITADOS (DOIS TALENTOS)

 

 

1. Possuíam menos capacidades.

 

2. Deveriam ter também responsabilidades.

 

3. Todos têm talentos e o resultado é de acordo com a capacidade de cada um.

 

4. O conceito do primeiro e do segundo mordomos, é igual. Fidelidade em aplicar seus talentos, poucos, ou muitos, segundo sua capacidade.

 

 

III. OS NÃO CRENTES (UM TALENTO)

 

 

1. Desconfiança do Senhor.

 

2. Atitude arrogante, presunçosa.

 

3. Embora não foi desonesto, foi preguiçoso.

 

4. Tornou-se símbolo de indiferença espiritual.

 

 

IV - ACERTO DE CONTAS

 

 

1. Quando o patrão voltou, foi a hora do acerto de contas:

 

a) Acerto de contas com o primeiro:

 

a.1) O primeiro veio com passos confiantes, pois cumpriu as ordens do patrão corretamente. Trabalhou com afinco. O problema nosso, é ficar discutindo se o trabalho produz. Jesus certa vez disse: “Ninguém que lança mão do arado e olha para traz é apto para o Reino de Deus”;

 

a.2) Recebeu um “muito bem”;

 

a.3) Recebeu elogios: “Bem está, servo bom e fiel”;

 

a.4) Recebeu recompensas: “Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito de colocarei”;

 

a.5) É assim que Jesus faz com todo aquele que produz em sua obra.

 

b) Acerto de contas com o segundo:

 

b.1) Estava também confiante. Sua produção foi proporcional ao que recebeu;

 

b.2) Também cumpriu sua missão corretamente;

 

b.3) Também recebeu os mesmos elogios e recompensas;

 

c) Acerto de contas com o terceiro:

 

c.1) Sua atitude demonstrava medo;

 

c.2) Este tipo, é aquele que gosta da rotina, da indiferença;

 

c.3) Conhecia seu Senhor, mas não obedeceu;

 

c.4) Ao invés de receber elogios, foi censurado e castigado.

 

 

CONCLUSÃO

 

 

1. Tudo o que possuímos, recebemos de Deus e devemos produzir frutos aceitáveis ao Criador, como produziram os dois primeiros mordomos.

 

2. Jesus paga muito bem. Ele aprecia nosso esforço e nos dará maiores capacidades para novas tarefas.

 

3. Quando ao infiel, perde todo o privilégio:

 

a) Perde o elogio do Senhor.

 

b) Perde o que foi entregue.

 

c) Perde a confiança do Senhor.

 

d) Enfim, perde tudo.

 

4. Nossa vida é um talento, ou enterrado, ou a serviço do Senhor.