SEGUNDA SEMANA - RENOVANDO O
COMPROMISSO
ESBOÇO RESUMIDO
Pr. Edson Queiroz
Pr. José Antônio Corrêa
O COMPROMISSO DE VIVER PARA
CRISTO
“Porque
eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;
e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me
amou e a si mesmo se entregou por mim”, Gl
2.19-20.
I. INTRODUÇÃO
II. AS CONDIÇÕES DO
COMPROMISSO
1. Morto para o pecado
2. Vivo para Deus
III. AS ATITUDES DO COMPROMISSO
1. Viver
para Cristo.
a) Não considerar a minha vida de valor algum para mim
mesmo.
b) Completar o Ministério.
c) O Ministério é testemunhar do evangelho.
2. A Morte Física
é um Lucro
IV. CONCLUSÃO
ESBOÇO AMPLIADO
O COMPROMISSO DE VIVER PARA CRISTO
“Porque
eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;
e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me
amou e a si mesmo se entregou por mim”, Gl
2.19-20.
I. INTRODUÇÃO
A verdadeira vida cristã, não sou eu quem vive, mas
Cristo vive em mim. Para que isto me aconteça tenho que morrer. A ideia aqui é
a morte do meu egoísmo. No momento que eu entreguei minha vida a Cristo e o
recebi como meu Senhor e Salvador, no mundo espiritual, eu morri, para o
pecado, para minha carne, para o mundo e para Satanás.
Um
dos maiores inimigos da nossa vida crista é o nosso ego, o que significa o
nosso desejo pessoal. A Bíblia chama este inimigo de carne. O Apostolo Paulo
descreve esta luta interior da seguinte maneira: Pois a carne deseja o que é
contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em
conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam, Gl 5.17.
Na
vida crista a única forma de vencer é reconhecer que já estamos crucificados
com Cristo, e isto tem diversas implicações. Vou separar apenas duas:
II. AS CONDIÇÕES DO
COMPROMISSO
1. Morto para o pecado
“Assim
também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo
Jesus”, Rm 6.11.
Infelizmente muitos tem a tendência de viver uma vida
dupla. Eu quero viver de acordo com meus planos, minha vontade, meus ideais,
meus pensamentos, etc., mas ao mesmo tempo quero viver como Cristo. Esta é a
razão da falta de poder, e da frieza espiritual de muitos. Precisamos dar plena
liberdade para que Cristo viva sua vida poderosa em nós. Isto mudará
radicalmente o nosso viver, pois viveremos na dimensão espiritual divina.
Notem
que o Apostolo Paulo utiliza a frase: considerai-vos mortos para o pecado.
Claro que qualquer cristão está vulnerável ao pecado, e pode cometê-lo. Mas
isto deveria ser uma exceção a regra. Muitos que se dizem cristãos estão
vivendo na prática do pecado, e o pior é que não tem convicção do Espírito
Santo, e continuam nessa prática, dando mau testemunho e sujando o
cristianismo.
O
verdadeiro cristão tem nojo do pecado e um desejo interior de santidade e
comunhão com Deus.
2. Vivo para Deus
O
texto diz que devemos nos considerar mortos para o pecado e vivos para Deus.
A
ideia aqui é de alinhar toda a nossa vida, projetos, ideais e desejos, com a
vontade de Deus. Em outras palavras tudo o que fizermos, a forma como iremos
aplicar o nosso tempo, talentos e recursos, deveremos fazer para cumprir a
vontade de Deus.
O
verdadeiro cristão não tem outra razão para viver a não ser Cristo e sua
vontade.
Paulo
também afirma que esta vida tem que ser vivida pela fé e não por emoções
passageiras. Não podemos firmar nossa vida espiritual nas emoções, pois elas
são instáveis. A única forma de viver a verdadeira vida crista é pela Fé em
Deus e sua Palavra.
Precisamos crer, que o nosso eu já foi crucificado com
Cristo, e também crer que Ele está vivendo em nós. Se nossas atitudes são muito
diferentes das atitudes de Cristo, precisamos verificar se realmente estamos
mortos. Este é o processo de santificação. Quanto mais percebermos nossas
atitudes erradas, comparando-as com as atitudes de Cristo, mais nos
arrependeremos, e submeteremos nossas vidas a Ele, e pela fé viveremos de
vitória em vitória.
III. AS ATITUDES DO
COMPROMISSO
“Aguardo ansiosamente e espero que em nada serei
envergonhado. Ao contrário, com toda a determinação de sempre, também agora
Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida, quer pela morte; porque
para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”, Fp 1.20-21.
Esta é uma frase do Apostolo Paulo, que é um dos modelos
mais autênticos de vida crista. Ele fala sobre Viver para Cristo e o Lucro da
Morte física.
1. Viver
para Cristo.
A transformação da vida ao receber a Cristo não se refere
somente a libertação do pecado, dos vícios e da vida errada. Ela também inclui
novos propósitos e novos ideais. Todo cristão deve viver para cumprir os
propósitos e ideais de Deus aqui na terra.
Um exemplo clássico que temos é do próprio
Senhor Jesus, quando esteve no Getsemani, suando gotas de sangue, consciente de
todo o sofrimento que estava adiante, orou: “Pai, se queres, afasta de mim este
cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. Lucas 22.42 Nosso
compromisso deve ser o mesmo: não mais a minha vontade, mas a vontade de Deus.
Paulo também mostra este compromisso de uma forma
contundente e radical: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de
valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar
o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da
graça de Deus”, At 20.24.
2. Não
considerar a minha vida de valor algum para mim mesmo.
Neste compromisso, os valores mudam. Claro que a vida é
importante, mas quando colocada na perspectiva ministerial, ela perde o valor
pessoal, e nos coloca numa situação de inteira dependência e abertura a servir
ao Senhor como e onde Ele quiser.
3. Completar o
Ministério.
A Bíblia afirma que Deus nos confiou o “Ministério da Reconciliação”
(2Co 5.18). O nosso compromisso deve
ser de completar o ministério que Deus nos entregou.
4. O Ministério é
testemunhar do evangelho.
O ministério é fazer novos discípulos de Cristo. Por isso
devemos consagrar totalmente nossas vidas para servir ao Senhor, levando as
pessoas a conhecê-lo como Senhor e Salvador, e ajuda-las no seu crescimento
espiritual até que elas também tenham o mesmo compromisso e comecem a se
multiplicar espiritualmente fazendo outros discípulos.
5. A
Morte Física é um Lucro
De acordo com a Bíblia todo aquele que recebe a Cristo
como Senhor e Salvador tem vida eterna. Portanto temos certeza de salvação, de perdão,
somos justificados de todos os pecados e temos vida eterna. Por isso que Paulo
esta afirmando que o morrer é lucro. Cerramos os olhos aqui, e o abrimos na
presença de Deus, quando morremos.
IV. CONCLUSÃO
A verdadeira vida cristã implica num compromisso muito
sério, de morrer para o pecado, mundo, carne e diabo, e viver para Cristo.