A MISSÃO DA IGREJA
INTRODUÇÃO:
Pr. José Antônio Corrêa
Como Igreja de Cristo e povo de Deus,
precisamos participar ativamente na vida de nossa cidade. Precisamos exercer
uma influência positiva em todos os setores na transformação de vidas. No dizer
de Cristo, somos o “sal da terra” e “luz do mundo” - 13
Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar
o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos
homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada
sobre um monte”, Mt 5.13-14.
O sal é elemento essencial
para dar sabor aos alimentos e imprescindível na conservação de muitos deles.
Porém, se ele se tornar “insípido” (sem sabor) não prestará para mais nada, a
não ser para ser jogado fora e servir como asfalto. Da mesma forma a luz só
pode ser útil se exercer sua função de iluminar. Como o sal, a Igreja deve
exercer sua função social de trazer tempero, impedindo a deterioração de nossa
sociedade. Como luz, precisamos traçar caminhos para que nossa cidade seja
iluminada e abençoada.
Exemplos bíblicos:
- Cl 4.6, “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para
saberdes como deveis responder a cada um”.
- Fp 2.15, “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus
inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis
como luzeiros no mundo”.
Queremos ver nesta noite,
algumas funções que a Igreja pode executar para abençoar nossa cidade:
I. LEVAR A PALAVRA DE DEUS A CADA FAMÍLIA DA CIDADE
1.
A chamada de Abraão – “Abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as
famílias da terra”, Gn 12.3. Deus
chama Abraão para formar dele um povo com o objetivo principal de abençoar outras
nações da terra.
2. Missão da Nação de Israel – “vós me sereis reino de sacerdotes
e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel”, Êx 19.6. A palavra “sacerdote” tem a
ver com o ofício sacerdotal que era o de representar alguém diante de Deus. Com
essa função, o povo de Israel tinha a responsabilidade de interceder pelos
outros povos possibilitando a aproximação deles diante do Deus Eterno.
3. Missão da Igreja – “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes
as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”, 1Pe 2.9. O mesmo ministério pesa sobre
a Igreja de Cristo. Temos a responsabilidade de atuar junto daqueles que estão
distantes de Deus na tentativa de aproximá-los para serem abençoados.
Jesus nos deu uma comissão:
- Mc 16.15-16, “15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a
toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será
condenado”.
- Mt 28.18-20, “18 Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade
me foi dada no céu e na terra. 19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-os
a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco
todos os dias até à consumação do século”.
- Rm 1.16, “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus
para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”.
- Por esta razão, veja o que nos disse Paulo: “Se anuncio o evangelho,
não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de
mim se não pregar o evangelho!”.
II. COMBATER O MAL EM NOSSA CIDADE
1.
O que é o mal, ou em que consiste o mal?
a) Comportamentos
errados – Bebedeiras,
prostituição, drogas, pedofilia, violência, etc. A Palavra de Deus alerta que
aqueles que cometem estes pecados não herdarão o reino de Deus – “9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de
Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem
efeminados, nem sodomitas,10 nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem
maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”, 1Co 6.9-10.
Ver ainda:
Ap 21.8,
“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos,
aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte
que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda
morte”.
Ver também:
Ap 22.15,
“Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e
todo aquele que ama e pratica a mentira”.
b) Corações errados – Há pessoas que em todo o tempo
maquinam o mal contra o próximo – “No seu coração há
perversidade; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas”, Pv 6.14.
2.
Porque precisamos combater o mal?
a) Porque o Senhor não
aceita maldade – “O rosto do SENHOR está contra os que praticam o mal, para
lhes extirpar da terra a memória”, Sl
34.16.
b) Porque há
uma ordem de Deus para isso – “O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a
arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço”, Pv 8.13.
3. Deus nos deu a responsabilidade de pregar sua palavra para
transformar vidas que vivem às voltas com toda espécie de males!
III. ORAR PELA CIDADE, ORAR PELAS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS E AO
MESMO TEMPO RESPEITÁ-LAS
1. Devemos entender que toda
autoridade emana de Deus, e precisamos respeitar e honrar as autoridades
constituídas – “1 Todo homem esteja sujeito às
autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as
autoridades que existem foram por ele instituídas. 2 De modo que aquele que se
opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si
mesmos condenação”, Rm 13.1-2.
2. Deus deseja que
intercedamos pelas autoridades – “1 Antes de tudo, pois, exorto que se use a
prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos
os homens, 2 em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de
autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito. 3 Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador”, 1Tm 2.1-3.
CONCLUSÃO
1. Nossa cidade é nosso
campo de conquista! Se funcionarmos como precisamos funcionar, certamente
estaremos abençoando nossa cidade. Seremos um ponto de referência para as
famílias, para os jovens e adolescentes.
2. Não podemos nos
esquecer de que nossa influência poderá ser benéfica, ou insonsa – “5 antes,
santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados
para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, 16
fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que,
naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o
vosso bom procedimento em Cristo”, 1Pe
3.15-16.