CONSIDERAI O VOSSO PASSADO

Ageu 1.1-10

 

Autor: Pr Franco

 

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

 

Os judeus retornaram do exílio sob o decreto do rei Ciro da Pérsia, em 538 a.C., e iniciaram a reconstrução do templo. Oposições externas e desencorajamentos internos fizeram com que eles abandonassem o projeto durante dezesseis ou dezessete anos:

 

Ed 4.1-4, “1 Ouvindo os adversários de Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao SENHOR, Deus de Israel, 2 chegaram-se a Zorobabel e aos cabeças de famílias e lhes disseram: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir para aqui. 3 Porém Zorobabel, Jesua e os outros cabeças de famílias lhes responderam: Nada tendes conosco na edificação da casa a nosso Deus; nós mesmos, sozinhos, a edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos ordenou Ciro, rei da Pérsia. 4 Então, as gentes da terra desanimaram o povo de Judá, inquietando-o no edificar”.

 

O Senhor conclama o remanescente infiel do povo da sua aliança para arrepender-se e reconstruir o seu templo. A preocupação de Deus está baseada na sua vontade soberana e no seu desejo de ser honrado:

 

Ag 1.8, “Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o SENHOR”.

 

A indiferença do povo em reconstruir o templo demonstrava uma indiferença mais profunda pela presença singular de Deus. Eles viviam sob as maldições da aliança, mas não percebiam isso:

 

Ag 1.6, 9, 11, “6 Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado. 9 Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco, e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. Por quê? - diz o SENHOR dos Exércitos; por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa. 11 Fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes; sobre o cereal, sobre o vinho, sobre o azeite e sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, sobre os animais e sobre todo trabalho das mãos”.

 

 

Deus, então, os faz refletir:

 

 

CONSIDERAI O VOSSO PASSADO!

 

 

I. UMA TRAIÇÃO É DESMASCARADA

 

1. Eu, o Senhor vosso Deus os libertei do exílio para reconstruir minha casa.

2. Vocês ficam dizendo: "Ainda não é tempo de edificar a Casa do Senhor".

3. Mas, por outro lado, vocês estão construindo suas próprias casas.

 

É justo que a minha casa fique em ruínas?

 

 

II. UMA MALDIÇÃO É IDENTIFICADA 

(A maldição da aliança)

 

1. Tendes semeado muito e recolhido pouco.

2. Comeis, mas não chega para fartar-vos.

3. Bebeis, mas não dá para saciar-vos.

4. Vestis-vos, mas ninguém se aquece.

5. O que recebe salário, recebe-o num saco sem fundo.

6. Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco...

7. ... e esse pouco, quando trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei.

8. Os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos.

9. Fiz vir a seca sobre a terra.

 

Por quê? Por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa.

 

 

III. UMA PROPOSTA É FEITA

 

1. Trazei madeira e edificai a casa.

2. Dela me agradarei e serei glorificado.

 

Sabemos que Deus haveria de reverter aquele quadro de maldição em benção, pois sua palavra promete no Salmo 37.4:

 

"Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração".


3. Há uma semelhança muito grande entre esta história e nossas vidas:

 

a) Também fomos libertados do cativeiro (do pecado).

b) Deus designou para cada um de nós uma missão no seu Reino.

c) Devemos buscar o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar.

d) Se agirmos assim, Deus se agradará de nós e o Seu Nome será glorificado.

 

4. Por outro lado, quando abandonamos a Casa do Senhor para correr atrás dos nossos próprios interesses, a nossa situação fica igual à daquelas pessoas: 

 

"... esperamos o muito, mas eis que vem a ser pouco". Cada vez menos.

 

Acabamos, por fim, numa armadilha: Quanto mais corremos atrás dos nossos interesses, menos temos e mais temos que correr.

 

Deus nos faz uma proposta: 

 

 

IV. CUIDA DA MINHA CASA QUE EU CUIDO DA SUA

 

Considerai o vosso passado! 

 

Nesta passagem de ano, faça sua reflexão e decida priorizar a Casa de Deus no ano que vem.

 

Faça uma experiência!

 

Tenho certeza de que você não se arrependerá.

 

Deus seja louvado!