DUAS LEIS ESPIRITUAIS QUE DETERMINAM PERDIÇÃO OU SALVAÇÃO
RM 8.2
Pr. José Antônio Corrêa
“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei
do pecado e da morte”.
I. LEI DO PECADO E DA MORTE – MALDIÇÃO
1.
Esta lei do pecado e da morte, pela sua
própria natureza, tem sua abrangência desde a eternidade, 1Pe 2.4, “Ora,
se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os
entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo”. Tais anjos foram
expulsos do céu e da presença de Deus. Morte tem a ver com separação.
2. Em relação ao homem remonta Adão: Gn 2.16-17, “16 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do
jardim comerás livremente, 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não
comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. No capítulo
3 de Gênesis temos o relato da sedução da serpente e consequentemente a
desobediência do homem. A palavra de Deus se cumpriu – “No suor do rosto
comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu
és pó e ao pó tornarás”, Gn 3.19.
3. A lei do pecado e da morte afetou até mesmo, todos os que não pecaram
à semelhança de Adão:
- Rm 5.12, “Portanto,
assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”.
- Rm 5.14, “Entretanto, reinou a
morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança
da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir”.
- Rm 5.23, “porque o salário do
pecado é a morte...”.
II. LEI DO ESPÍRITO DE VIDA – BÊNÇÃO
1.
Esta lei do “espírito de vida”, já estava em embrião em Adão – “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua
descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o
calcanhar”, Gn 3.15. É por esta
razão que Paulo fala aos gálatas no seguinte teor: “4 vindo, porém, a plenitude
do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, 5 para
resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de
filhos”.
2. Porém sua concretização
foi no Calvário – “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os
nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça;
por suas chagas, fostes sarados”, 1Pe
2.24. Para que esta lei pudesse adquirir efeito legal, um inocente precisou
morrer – “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para
tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o
aguardam para a salvação”, Hb 9.28.
3. Esta lei produziu vida
onde havia somente morte, Ef 2.1,
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”.