O CÉU
Jo 13.33-14.3
Carlos
Kleber Maia
Pr.
José Antônio Corrêa
A Bíblia
fala de pelo menos três céus:
- O dos pássaros, 2Sm 21.10, “Então, Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco e o
estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa até que sobre eles
caiu água do céu; e não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia,
nem os animais do campo, de noite”.
- O dos astros, 1Cr 27.23, “Davi não contou os que eram de vinte anos para baixo,
porque o SENHOR tinha dito que multiplicaria a Israel como as estrelas do céu”.
O lugar da habitação de Deus, Dt 26.15, “Olha desde a tua santa habitação, desde o céu, e abençoa o
teu povo, a Israel, e a terra que nos deste, como juraste a nossos pais, terra
que mana leite e mel”. Foi sobre este lugar que Jesus falou aos seus
discípulos, prometendo levar-lhes para lá.
Quase todo
mundo tem alguma vaga noção sobre o céu – algumas bíblicas, outras não. A
teologia judaica antiga fazia referência a sete céus. A promessa do céu tem
dado esperança aos aflitos, conforto aos enlutados e reafirmação aos que
enfrentam batalhas espirituais.
A Bíblia
não nos diz tudo o que gostaríamos de saber sobre o céu, mas nos dá vislumbres
do futuro para nos encorajar no presente. As informações acerca deste glorioso lugar
são poucas, mas mostram que é algo muito acima das nossas expectativas, um
lugar jamais imaginável pela mente humana, mas revelado pelo Espírito de Deus
aos salvos, pela Bíblia,
1Co 2.9-10, “9 mas, como está
escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração
humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. 10 Mas Deus no-lo
revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo
as profundezas de Deus”.
Is 55.9, “porque, assim como os
céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do
que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos
pensamentos”.
O céu é
real – tão real quanto a terra. A Bíblia é bem clara quanto à sua existência e
propósito. É um local real onde Deus vive.
- É o lugar real de onde Cristo veio para este
mundo, Jo 3.13, “Ora, ninguém subiu ao
céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem que está no
céu”.
- É o lugar para onde Ele voltou na Sua ascensão, Mc
16.19, “De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter
falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus”.
Aqueles que
estão numa vida boa e dizem “estamos vivendo no céu” não conhecem o lugar
maravilhoso, acima de qualquer comparação, que está preparado para os salvos. O
apóstolo Paulo diz que viu no céu coisas que não poderia nem contar, de tão
maravilhosas que são,
2Co 12.2-5, “2 Conheço um homem em
Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou
fora do corpo, não sei, Deus o sabe) 3 e sei que o tal homem (se no corpo ou
fora do corpo, não sei, Deus o sabe) 4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu
palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir. 5 De tal coisa me
gloriarei; não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas fraquezas”.
I. O QUE A BÍBLIA AFIRMA SOBRE O CÉU
- O céu é a morada de Deus, Seu trono,
Is 66.1, “Assim diz o SENHOR: O
céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis
vós? E qual é o lugar do meu repouso?”.
Mt 5.34, “Eu, porém, vos digo:
de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus”.
Mt 23.22, “e quem jurar pelo céu
jura pelo trono de Deus e por aquele que no trono está sentado”.
- O céu é o lugar onde Jesus está,
Jo 14.2-3, “2 Na casa de meu Pai
há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou
preparar-vos lugar. 3 E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos
receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”.
At 7.56, “e disse: Eis que vejo
os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus”.
2Co 5.2, “E, por isso, neste
tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação
celestial”.
Ef 6.9, “E vós, senhores, de
igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor,
tanto deles como vosso, está nos céus e que para com ele não há acepção de
pessoas”.
Fp 1.23, “Ora, de um e outro
lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é
incomparavelmente melhor”.
- O céu é o lugar onde os anjos estão adorando a
Deus,
Mc 13.32, “Mas a respeito daquele
dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai”.
- O céu é um lugar amplo,
+ abrigará todos os salvos de todas as eras, Jo
14.2-3, “2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se
assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. 3 E, quando
eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que,
onde eu estou, estejais vós também”.
+ E melhor, Hb 10.34, “Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como
também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de
possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável”. Ver ainda Hb 11.16,
“Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é,
celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus,
porquanto lhes preparou uma cidade”.
- O céu é um lugar de recompensa,
Mt 5.12, “Regozijai-vos e
exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos
profetas que viveram antes de vós”.
Mt 6.20, “mas ajuntai para vós
outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não
escavam, nem roubam”.
Mt 19.21, “Disse-lhe Jesus: Se
queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro
no céu; depois, vem e segue-me”.
Lc 12.33, “Vendei os vossos bens
e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro
inextinguível nos céus, aonde não chega o ladrão, nem a traça consome“.
Cl 1.5, “por causa da esperança
que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da
verdade do evangelho”.
2Tm 4.8, “Já agora a coroa da
justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e
não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”.
- O céu é um lugar de glória
At 7.55, “Mas Estêvão, cheio do
Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que
estava à sua direita”. Ver ainda Ap
22.
- O céu é lugar de alegria,
Ap 21.4, “E lhes enxugará dos
olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto,
nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.
Mt 25.21, 23, “21 Disse-lhe
o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te
colocarei; entra no gozo do teu senhor. 23 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo
bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do
teu senhor”.
Lc 15.7, 10, “7 Digo-vos
que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que
por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” 10 Eu vos
afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador
que se arrepende”.
Hb 12.2, “olhando firmemente
para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe
estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está
assentado à destra do trono de Deus”.
O desejo do
céu não é escapismo, pois ele é real; não é mentira ou ilusão.
No céu não
nos tornaremos deuses, mas compartilharemos da natureza divina, 2Pe 1.4, “pelas
quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que
por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da
corrupção das paixões que há no mundo”.
O que
acreditamos sobre vida e morte, bem e mal, céu e inferno é muito importante.
C. S. Lewis
escreveu sobre a importância do céu: "Se você ler a história, descobrirá
que os crentes que mais realizaram neste mundo foram exatamente aqueles que
pensavam mais no mundo por vir... É pelo fato dos crentes terem deixado de
pensar no outro mundo que se tornaram ineficazes neste mundo". Na verdade
isso se aplica a todos nós! Pensar sobre o céu é da maior importância, pessoal
e teologicamente.
II. ALGUNS FATOS BÍBLICOS SOBRE O CÉU:
- É no céu que teremos a vida eterna. Não é
apenas vida sem fim, mas a vida em toda a sua plenitude, sem nenhuma das
imperfeições e dos distúrbios da presente vida.
A plenitude
desta vida será desfrutada na comunhão com Deus, o que é realmente a essência
da vida eterna,
1Ts 4.17, “depois, nós, os vivos,
os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o
encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”.
- É No céu estaremos na presença fulgurante de
Deus, muito mais do que no Sinai,
Êx 19.17-18, “17
E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé
do monte. 18 Todo o monte Sinai fumegava,
porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de
uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente”.
- É No céu estaremos na companhia de Cristo, muito
mais que na transfiguração,
Mc 9.2-3, “2 Seis dias depois,
tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e levou-os sós, à parte, a um alto
monte. Foi transfigurado diante deles; 3 as suas vestes tornaram-se
resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na terra as poderia
alvejar”.
É No céu estaremos na plenitude do Espírito Santo,
muito mais que no Pentecostes,
At 2.1sess, “1 Ao cumprir-se o dia
de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 de repente, veio do
céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam
assentados. 3 E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e
pousou uma sobre cada um deles. 4 Todos
ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo
o Espírito lhes concedia que falassem”.
- É no céu que veremos o Senhor face a face,
encontraremos plena satisfação nele, alegraremos nele e o glorificaremos.
1Jo 3.2, “Amados, agora, somos
filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que,
quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo
como ele é”.
- É no céu que haverá atividades a ocupar as
faculdades mais nobres dos seres humanos.
+Adoração contínua, Ap 4.8, “E os quatro seres viventes, tendo cada um deles,
respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não
têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o
Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”.
+Música com instrumentos musicais e cânticos, Ap 5.8-9, “8
e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos
prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro
cheias de incenso, que são as orações dos santos, 9 e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o
livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste
para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”.
- É no céu que haverá cargos de domínio sobre a
terra,
Ap 5.10, “e para o nosso Deus os
constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra”.
Ap 20.4, “Vi também tronos, e
nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as
almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da
palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua
imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com
Cristo durante mil anos”.
2Tm 2.12, “se perseveramos,
também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará”.
- É no céu que haverá um ambiente de alegria
perfeita e completa. No céu estaremos com a "nuvem de testemunhas":
+Os santos do passado, Hb 12.1, “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão
grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que
tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está
proposta”.
+Paulo, Pedro, João e todos os santos que deram a
sua vida pelo evangelho, Ap 20.4, “Vi também tronos, e
nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as
almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da
palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua
imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com
Cristo durante mil anos”.
III. O QUE ENCONTRAREMOS NO CÉU?
- O trono de Deus, os 24 anciãos, o mar de cristal,
os quatro seres viventes / animais (querubins?),
Ap 4.2-11, “2 Imediatamente, eu me
achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado; 3
e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de
sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a
esmeralda. 4 Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados
neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas
de ouro. 5 Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem
sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus. 6 Há diante do trono um
como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à
volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. 7
O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o
terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia
quando está voando. 8 E os quatro seres viventes, tendo cada um deles,
respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não
têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o
Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. 9 Quando
esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra
sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, 10 os vinte e quatro
anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono,
adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante
do trono, proclamando: 11 Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a
glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da
tua vontade vieram a existir e foram criadas”.
A Nova Jerusalém,
Ap 21.10-21, “10
e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou
a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, 11 a qual tem a
glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como
pedra de jaspe cristalina. 12 Tinha grande e alta muralha, doze portas, e,
junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes
das doze tribos dos filhos de Israel. 13 Três portas se achavam a leste, três,
ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. 14 A muralha da cidade tinha doze
fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do
Cordeiro. 15 Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para
medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. 16 A cidade é quadrangular, de
comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil
estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais. 17 Mediu também a sua
muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo. 18
A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a
vidro límpido. 19 Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda
espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de
safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; 20 o quinto, de
sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o
nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o
duodécimo, de ametista. 21 As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas
portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro
transparente”.
- O rio da água da vida,
Ap 22.1, “Então, me mostrou o
rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do
Cordeiro”.
- A árvore da vida,
Ap 22.2, “No meio da sua praça,
de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos,
dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos
povos”.
- Milhões de anjos,
Ap 5.11, “Vi e ouvi uma voz de
muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número
era de milhões de milhões e milhares de milhares”.
IV. QUEM VAI PARA O CÉU?
- Aqueles que aceitaram a Jesus como seu salvador e
todos os que foram alcançados por Sua expiação: Aqueles que viveram antes da
Sua vinda como Messias e morreram nesta esperança,
Hb 11.13, “Todos estes morreram
na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e
confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra”.
- As crianças que morreram antes de atingir a idade
da razão,
Mc 10.14, “Jesus, porém, vendo
isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os
embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”.
- Aquele que faz a vontade de Deus,
Mt 7.21, “Nem todo o que me diz:
Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu
Pai, que está nos céus”.
- Aquele que se converter,
Mt 18.3, “E disse: Em verdade
vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de
modo algum entrareis no reino dos céus”.
Passagens
como Mt 25.46, Jo 3.36, 2Ts 1.8-9 e
várias outras ensinam claramente que nem todos serão salvos.
Encontramos
listas que mostram quem não entrará naquele santo lugar, 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.3-6; Ap 21.8,27; 22.15.
V. O QUE NÃO HAVERÁ NO CÉU
- Não haverá contaminação ou pecado,
Ap 21.27, “Nela, nunca jamais
penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas
somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro”.
- Não haverá lágrima, nem morte, nem pranto, nem
clamor, nem dor,
Ap 21.4, “E lhes enxugará dos
olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto,
nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.
- Não haverá noite, nem iluminação artificial – O
Cordeiro será a luz que alumia tudo,
Ap 21.25, “As suas portas nunca
jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite”. Ver ainda Ap 22.5, “Então, já não haverá noite, nem
precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus
brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”.
- Não haverá maldição – somente benção para sempre,
Ap 22.3, “Nunca mais haverá
qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o
servirão”.
- Não haverá templo – a adoração será contínua e
diretamente na presença de Deus,
Ap 21.22, “Nela, não vi
santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o
Cordeiro”.
- Não haverá desejo sexual – os prazeres terrenos
serão substituídos por outros muito mais excelentes,
Mt 22.30, “Porque, na
ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no
céu”.
- Não haverá mar,
Ap 21.1, “Vi novo céu e nova
terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”.
- Não haverá portas fechadas,
Ap 21.25, “As suas portas nunca
jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite”.
- Não haverá fome ou sede – O Senhor proverá todas
as coisas,
Ap 7.16, “Jamais terão fome,
nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum”.
VI. O CÉU DEVE SER ALVO
- Da nossa atenção,
Cl 3.1-2, “1 Portanto, se fostes
ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo
vive, assentado à direita de Deus. 2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que
são aqui da terra”.
- Dos nossos investimentos,
Mt 6.20, “mas ajuntai para vós
outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não
escavam, nem roubam”.
- De todo o esforço para entrar neste santo lugar,
Lc 13.24, “Respondeu-lhes:
Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos
procurarão entrar e não poderão”.
Hb 4.11, “Esforcemo-nos, pois,
por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo
de desobediência”.
Hb 10.34, “Porque não somente vos
compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio
dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e
durável.”.
Mt 19.12, “Porque há eunucos de
nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos
se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir
admita”.
Leitura Sugerida:
KREEFT,
Peter; TACELLI, Ronald K. Manual de Defesa da Fé. Rio de Janeiro: Central
Gospel, 2008.
DUFFIELD,
Guy P., VAN CLEAVE, Nathaniel M. Fundamentos da Teologia Pentecostal. São Paulo:
Quadrangular, 2000.