TRÊS ATITUDES NECESSÁRIAS PARA ENFRENTAR AS ADVERSIDADES

Sandoval Juliano

 

Pr. José Antônio Corrêa

 

“E, DESCENDO ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.  E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra. Disse-lhe então Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho”, Mt 8.1-4.

 

Na história da cura do leproso eu pude observar que ele tomou iniciativas que demonstram que apesar da enorme adversidade que enfrentava, tinha atitude. Eis aí três atitudes tomadas pelo leproso que nos servem de exemplo:

 

I. DIANTE DA ADVERSIDADE NÃO DEVEMOS DEIXAR O NOSSO ESPÍRITO SE ABATER

 

1. O abatimento de espírito pode ser chamado também se sentimento de autocomiseração, ou depressão. Uma pessoa que, em meio à adversidade, se deprime, tem maior dificuldade para vencer e sair da adversidade.

 

2. O leproso não admitiu a lepra como sendo sua. Ele estava leproso no corpo, mas sua saúde mental e espiritual não foi afetada.

 

3. O abatido de espírito vive curvado, lamentando-se e lamuriando, Sl 38.6, “Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo”.

 

4. O que torna suportável a dor e a calamidade é estar de bem com a vida, Pv 18.14, “O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar?.

 

5. Para não deixar-se abater, diante da adversidade, é preciso nutrir sempre o coração com boas doses de alegria. Assim, quando vier o dia mal, seu coração terá reservas, o suficiente para aceitar a adversidade e passar por ela sem abatimento, Pv 17.22, “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”.

 

6. Podemos observar que apenas um leproso, exatamente aquele que não andava pelos cantos "esperando a morte chegar", foi ao encontro de Jesus. Diante do milagre que experimentou, na outra vez que Jesus passou por ali, outros dez leprosos também foram ao encontro de Jesus.

 

II. DIANTE DA ADVERSIDADE NÃO PODEMOS PARAR DE DESEJAR

 

1. O desejo para quem está vivendo momentos adversos será um ponto de partida para se buscar a solução para o problema. Quando deixamos de desejar, perdemos a força, Pv 24.10, “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena”.

 

2. O desejo nos impulsiona a procurarmos Àquele que tem a solução, Sl 38.9, “Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta”.

 

3. Um desejo sincero, ainda que silencioso, será conhecido pelo Senhor e veja a promessa que Ele tem neste sentido, Sl 145.19, “Ele acode à vontade dos que o temem; atende-lhes o clamor e os salva”.

 

4. O nosso desejo deve estar sempre voltado para o Senhor, Is 26.8, “Também através dos teus juízos, SENHOR, te esperamos; no teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma”.

 

5. O que levou aquele leproso a buscar a solução, em Cristo, foi o desejo que ele tinha de voltar para casa, de voltar a conviver com sua família, de voltar a desempenhar suas atividades e sua profissão e, principalmente o desejo de subir os degraus do templo do Senhor para louvá-lo...

 

III. DEVEMOS NOS APROXIMAR, O MÁXIMO QUE PUDERMOS, DE JESUS

 

1. O leproso chegou tão perto de Jesus que foi por ele tocado, Mt 8.3, “E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra”.

 

2. Como fez a mulher do fluxo de sangue que tocou em suas vestes.

 

3. Jesus não quer que o sigamos à distância. Jesus se compraz em poder nos tocar, nos abraçar...

 

4. Devemos nos aproximar de Jesus, sem remorso, sem trauma,  como um filho aproxima de seu pai ainda que este seja uma autoridade das mais importantes nesta terra.